A vermelha e branca da Tijuca, que apresentou ‘A Ópera dos Malandros’, é a ‘Escola do Povo’ mais premiada do Tamborim, à frente de Mangueira e Beija-Flor, com quatro troféus cada. A agremiação ainda faturou mais duas premiações: ‘Samba do Ano’ e ‘Musa da Sapucaí’, com Viviane Araújo. A rainha de bateria alcançou Luma de Oliveira, com seis tamborins.
Mas Vivi não foi a única musa eleita. Esbanjando graça, simpatia e muito samba no pé, a rainha de bateria da Portela, Patrícia Nery, ganhou troféu especial. “Estou emocionada. É um reconhecimento à minha dedicação à escola. A sensação é muito boa”, disse. Neguinho da Beija-Flor, foi premiado pelos 40 anos de Avenida. “Ô Glória! Estou muito feliz. Ganhei o dia! É gratificante”, vibrou.
Mestre-sala da Imperatriz, Rogério Dornelles, foi eleito o Casal Nota 10 junto com a sua parceira, a porta-bandeira, Rafaela Theodoro. “O mais bacana é que é o primeiro ano ao lado dela. Tivemos quatro meses para nos conhecer e o resultado foi maravilhoso”, disse Rogerinho, empolgado com o terceiro Tamborim.
A Mangueira venceu em três categorias: para a bateria, pelo enredo em homenagem a Maria Bethânia e pela Voz da Avenida, para o intérprete Ciganerey. A criatividade de Paulo Barros deu à Portela um Tamborim para ‘Alegorias e Adereços’.
A Unidos da Tijuca foi a melhor ala das baianas, e a União da Ilha, a comissão de frente mais bonita. A Império Serrano também repetiu a dose e foi aclamada como ‘Escola de Ouro’ da Série A (antigo grupo de acesso) pelo segundo ano. “O imperiano estava precisando desse carinho. Fizemos um esforço muito grande para botar a escola na Avenida”, contou o diretor Rildo Seixas.
O bloco campeão foi novamente o Cordão da Bola Preta, que arrastou mais de 1 milhão de foliões pelas ruas do Centro. Hoje, o Carnaval vai conhecer a campeã do Grupo Especial. “Peço a Deus que o resultado dos envelopes confirme a vontade do povo”, torce a presidente do Salgueiro.