Por gabriela.mattos

Rio - Está aberta a temporada de troca-troca nos barracões. Com o fim dos desfiles, carnavalescos das grandes escolas e diretores já estão renegociando seus contratos. O destino de Leandro Vieira, campeão pela Mangueira, é incerto. Daqui a 45 dias haverá eleição e o presidente Chiquinho da Mangueira garante que não virá candidato. “O Leandro e a equipe têm que ficar, independentemente de quem ganhar”, diz. 

Campeão pela Mangueira, Leandro Vieira tem destino incerto na escolaDivulgação

Nos bastidores, a saída do carnavalesco Cahê Rodrigues, da Imperatriz Leopoldinense, é dada como certa. Um dos cotados para o posto na Imperatriz é Edson Pereira, que está na Mocidade, junto com Alexandre Louzada. Mas o contrato da dupla já foi renovado pelo bicheiro Rogério de Andrade, patrono da agremiação.

O diretor de Carnaval da Mocidade, Rômulo Ramos, entregou o cargo. Rogério não sabe se continua no comando. Estaria cansado de injetar dinheiro na escola. Mudanças à vista também na São Clemente. O presidente, Renato Gomes, postou no Facebook que haverá uma reciclagem geral.

O casamento do carnavalesco Paulo Barros com a Portela está mantido. O anúncio foi feito pelo vice-presidente da Azul e Branca, Marcos Falcon. Barros assumiu o posto no ano passado, quando deixou a Mocidade, com o salário de R$ 1, 4 milhão por ano.

“O contrato foi renovado. Sou candidato na próxima eleição com o apoio dos baluartes”, afirmou Falcon que aprovou o trabalho de Barros. Falcon defendeu que o casal de mestre-sala e porta-bandeira não foi prejudicado pelo aguaceiro provocado pelo abre-alas que jorrava água.
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Leandro Vieira, apesar do feito histórico, ontem mantinha os pés no chão, trabalhou a pleno vapor no barracão e negou assédio de outras escola. “Fiz um contrato de boca com o Chiquinho. O mais difícil foi convencer os antigos de que seria possível fazer o carnaval de uma escola tradicional. Por mim, fico”, declarou.
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