Por tabata.uchoa

Rio - Conquistar Vladimir Brichta dentro e fora de cena: isso Adriana Esteves tira de letra. No longa ‘Beleza’, do diretor Jorge Furtado, eles voltam a contracenar e se apaixonam, como há dez anos (na novela ‘Kubanacan’). “Vladimir é um grande ator, que admiro muito, desde antes de conhecê-lo pessoalmente. A primeira vez que o vi foi num espetáculo de teatro chamado ‘A Máquina’, de João e Adriana Falcão. Fazer novamente um par romântico com ele foi uma experiência muito rica para nós dois”, destaca a atriz.

'Foi uma experiência rica'%2C diz Adriana Esteves sobre trabalhar com Vladmir BrichtaFabio Rebelo / Divulgação

O fato de serem casados fortaleceu ainda mais o trabalho: “A intimidade que temos me ajudou muito. Conseguimos saber o que o outro está precisando apenas pela presença. ‘Beleza’ é um filme delicado e exigiu nossa ausência de casa, da família e dos filhos. Filmamos no interior do Rio Grande do Sul. Isso nos uniu muito.” Mesmo assim, ela explica que a relação no set foi profissional e o beijo tão técnico quanto os que acontecem com outros colegas. “Nossa entrega ao trabalho foi exatamente igual à entrega que temos em contracenar com atores em que confiamos e que admiramos”, esclarece.

Difícil é não levar os personagens para cama: “Acho que levamos trabalho para casa, sim. Somos muito comprometidos com nossa profissão e apaixonados pelo que fazemos. O trabalho entra em nossa relação, em nossa casa, inclusive com os filhos, de uma forma bastante harmoniosa, agregadora e construtiva para todos”, deixa claro.

No retorno aos cinemas, Adriana é Anita, com perfil nada parecido com o da agressiva Carminha, fenômeno que marcou a carreira dela na novela ‘Avenida Brasil’ (2012). “É uma mulher como muitas... Cheia de dores, sonhos e poesia”, define. Na história, o fotógrafo Juan, vivido por Vladimir, enxerga na filha dela uma modelo em potencial e, apaixonado pela mãe, quer levar as duas embora, deixando para trás o marido de Anita, 30 anos mais velho que ela.

Adriana também começou como modelo, aos 15 anos, e não se arrepende de ter sido tão precoce: “Acho que o importante é ter o amadurecimento necessário que cada idade exige. Começar a trabalhar cedo nunca me afastou de finalizar os estudos, e isso incluiu o término da universidade (publicidade). Fiz tudo o que queria muito.”

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