Rio - Sorridente, falante e louca para tomar café da manhã. Foi assim que a atriz Juliana Paes chegou ao Salão Azul do Copacabana Palace, na manhã de ontem, para lançar seu terceiro perfume pela empresa espanhola Puig, batizado de Glam.
“Tem coisa mais glamourosa do que tomar café com a imprensa em um hotel desses? Adoro, gente”, brincou ela, que não perdeu o bom humor nem quando foi questionada sobre a atual situação do irmão, Carlos Henrique Couto Paes, preso no dia 9 de agosto após destruir o quarto de um motel onde estava hospedado: “Esse assunto mexeu muito com a minha família, está muito recente. Por isso, eu prefiro não falar nada a respeito.”
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Apaixonada por cheiros, Juliana acredita que o aroma floral de Glam ajudará a despertar a feminilidade. “Temos os nossos momentos. O perfume vem para estimular em cada uma de nós aquela mulher que anda e atrai as atenções”, diz.
Completando 15 anos de profissão e com o prêmio de melhor atriz do 42º Festival de Cinema de Gramado pela atuação no filme ‘A Despedida’, Juliana acredita que esse reconhecimento serve para calar todos aqueles que diziam que ela era só mais um rostinho bonito. “Ao longo da minha carreira, sentia, que por ser bonita, tinha que trabalhar duas vezes mais que os outros. Nunca reclamei, mas às vezes a beleza e a sensualidade acabam te marcando. O bom é que eu sempre confiei em mim”, avalia. Mesmo de férias, ela negocia um papel em nova minissérie da Globo e se prepara para participar do musical ‘A Garota de Ipanema — A História da Bossa Nova’.
E para distanciar a imagem de símbolo sexual, Juliana nem pensa em voltar a desfilar no Carnaval. “Não quero mais vender esse peixe. Lutei para mostrar que não sou só a mulher voluptuosa e o Carnaval, de alguma forma, transmite isso. Agora o que eu quero é ficar no camarote curtindo”, conta ela, que já está de malas prontas para uma segunda lua de mel com o marido, Carlos Eduardo Baptista. “Na sexta-feira embarcamos para Nova York”.
