Por tabata.uchoa
Em apenas cinco dias de exibição%2C o clipe ‘Bang!’ teve mais de 5 milhões de visualizações na webDivulgação

Rio - A idade típica da farra, da zoeira com amigos e de fazer o coração pular de galho em galho por aí é, para Anitta, a idade de faturar alto. Aos 22 anos, a cantora tem cachê superior a R$ 120 mil (valor que cobrava há dois anos), já comprou sua casa própria, tem uma equipe de mais de 20 pessoas, vários clipes, e acaba de lançar seu terceiro álbum, ‘Bang!’, com o desejo de dar “um tiro certeiro” no público e se consolidar de vez no mercado brasileiro. Só não dá tempo de Anitta de apaixonar. Desde que começou a bombar, em 2013, nunca assumiu nenhum namorado.

“Não assumi porque não tive relação que visse futuro e que valesse a pena ser mostrado para meus fãs”, conta ela, que diverte-se ao ser perguntada como é ser solteira no Rio de Janeiro: “Só sei como é ser solteira no avião, no hotel, no trabalho. Não estou à procura de ninguém.” E como faz nos momentos de solidão? “Não tenho tempo para carência”, admite, aos risos.

Sem abandonar as batidas do funk, Anitta agora traz uma pegada mais pop e um romantismo em suas faixas, muitas com participações masculinas como Nego do Borel, Jhama e Cone Crew. “Como eu sempre falo nas minhas músicas do poder da mulher, da autoestima feminina, eu queria só parceria masculinas, pois queria encaixar os homens nesse meu conceito”, justifica Anitta. A produção vinha sendo guardada a sete chaves, mas o vazamento do álbum na internet, dias antes da data oficial, estragou parte da surpresa. Mas a falha não tirou o sorriso de orelha a orelha da cantora, que se preocupou em focar nos números expressivos do clipe ‘Bang!’, lançado na sexta-feira passada. Com apenas seis horas no ar, o vídeo já ultrapassava um milhão de visualizações. “Bateu nossos recordes. Agora, temos mais de cinco milhões. Está crescendo muito rápido”, festeja.

A concepção estética de seu novo trabalho eleva a artista a outro patamar. Isso porque ele tem assinatura do diretor de arte Giovanni Bianco, o mesmo que faz as capas dos CDs da Madonna. Nem por isso Anitta se acha no direito de se intitular uma popstar. “Sou bem pé no chão. Não me deixo levar pela crítica nem pelo elogio. Nem sempre são reais. Quando a gente perde a noção é o caminho do fim.”

Já os elogios de Caetano, que diziam que ela é a “nova cantora brasileira mais dotada tecnicamente”, deram uma infladinha no ego: “Comecei do funk, que é um ritmo rotulado. Estou quebrando paradigmas, mas foi um trabalho de formiguinha.” E coloca trabalho nisso. Há quase dois anos, Anitta gerencia sua própria carreira. Ela explica que seu WhatsApp é divido em grupos, para que dê conta de tudo: “Tem o grupinho do balé, da contabilidade, da assessoria, da publicidade, da logística. Eu tomando conta da minha carreira eu fico de olho para não cair em cilada, por mais que tenham pessoas de confiança trabalhando comigo.”

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