Por daniela.lima

Rio - A pré-seleção já está feita e os nomes que Boninho e sua equipe separaram para formar o time do “Big Brother Brasil 15” prometem, segundo o diretor, dar uma nova cara e ritmo para o reality show da Globo. Durante a pré-estreia para convidados de “Chacrinha, o Musical”, na noite desta quarta-feira, no Rio, o iG conversou com o “big boss” sobre as mudanças da 15ª edição do “BBB”. 

Boninho afirmou que a edição 2015 do reality será mais popularAgNews


“A gente sempre está procurando mudar. Esse ‘BBB’ vem com uma cara mais popular, mais com cara de novela”, disse ele. Antes que entendam torto, não quer dizer que vai ter mocinho, bandido, pilantra e cafajeste pré-determinado. “Não tem script, então não pode ser ‘cada um tem seu papel’. Mas vai ser mais popular. A gente está trazendo para um universo mais, como vou dizer… Chega de ‘hu-rú’, ‘ah-rá’, marombeiro, ex-BBB…”, avisou.

Como assume em janeiro a cadeira de diretor geral de programas diários e realities na nova configuração da diretoria da Globo (clique aqui para saber mais), Boninho brincou que vai passar longe do switcher nesta nova edição. “Agora eu vou estar só como diretorzão, não vou nem estar lá. Vai ser bem diferente (risos). Eu sempre vou dar uma olhada (no switcher), mas não sei se vou nessa. Não sei se vou ter tempo”, falou.

Ainda sobre o novo cargo, Boninho comentou sobre o “Vídeo Show”, que voltou para suas mãos logo após passar uma temporada sob a batuta de Ricardo Waddington. O diretor de “Boogie Oogie” divide a diretoria de Variedade com Boninho. Ele ficou responsável pelos programas noturnos e de fim de semana.

“Eu ainda estou pensando (o que vai fazer com o ‘Vídeo Show’). Para mim eu não estou reassumindo nada. Tenho algumas responsabilidades que a TV Globo me deu e essas coisas eu preciso tocar. Tenho que ser profissional para isso. Não é que a gente não fala não. A gente discute e entende as demandas. A empresa tem uma demanda e a gente vai tocar as coisas. Na realidade, o que aconteceu no Variedades foi uma divisão, porque é praticamente impossível cuidar de tudo dentro do conceito que o (Carlos Henrique) Schroder quer. É uma divisão saudável para que a gente possa viver um pouco. O que era praticamente impossível o Manoel (Martins) de fazer. Ele é um guerreiro, porque ele segurou quase tudo”, pontuou.

Sobre o homenageado no musical - que, aliás, foi escrito por Pedro Bial, em parceria com Rodrigo Nogueira -, Boninho fez uma bela revelação. “Fui caboman do Chacrinha. Eu nasci na TV Globo, estou lá desde os cinco anos de idade. Era o meu playground (risos)”, disse ele, que tinha uns 17 anos quando dividiu estúdio com o “Velho Guerreiro”. E foi promovido, Boninho? “Fui um ótimo caboman. E fui promovido… Bastante”, brincou, se enxergando no posto que ocupa atualmente na emissora.

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