MODA CADERNO D - Entrevista com o ator Hugo Moura de
MODA CADERNO D - Entrevista com o ator Hugo Moura de "Segundo Sol". Rj, 03 de julho.Marcio Mercante / Agencia O Dia
Por BRUNNA CONDINI

Rio - Amanhã é Dia dos Pais e o caderno abre alas para uma edição especial que homenageia aqueles que exercem sua paternidade consciente e ativa, como o ator Hugo Moura, o nosso pai da capa desta edição, em fotos exclusivas. Ele vive o garoto de programa Robinho em 'Segundo Sol', e é pai de Maria Flor, 2 anos, de sua união com a atriz Deborah Secco, a Karola da mesma novela.

"Acho mesmo que precisamos criar filhos conscientes, e é impossível fazer isso sem estar presente", diz Hugo. "Estou falando de estar presente o máximo que puder. Disponível e consciente de que estou criando uma cidadã".

Ele conta que a base da sua paternidade é a parceria. "Estimulo a Maria a ser minha amiga", afirma. "Falo sempre pra ela: 'Olha, o papai está aqui pro que você quiser, filha'. Lá em casa, sou parceiro da mãe dela e dela".

Ele se tornou pai com apenas 23 anos. “Parece cedo, mas meu pai já tinha dois filhos com 23. Foi tudo muito intenso pra mim”, garante. “Curto muito a paternidade. Acho que consegui juntar o que minha mãe tem de bom na criação, meu pai, meu padrasto. As influências dos meus avós. Peguei tudo de bom e sei que tenho muito a melhorar. Mas acho que sou um pai com referências”.

E o soteropolitano conta que o casal pretende aumentar a família: “Queria logo adotar, tenho esse desejo há muito tempo e só vem se confi rmando. A Deborah quer também, mas de repente um terceiro. Porque ela diz que quer outra chance de fi car grávida. Agora tem a novela, mas de repente, lá pra novembro a gente comece a tentar”.

ENCONTRO

Hugo e Deborah estão juntos há quase quatro anos, e o relacionamento também foi intenso. “Desde que nos conhecemos até ela engravidar, foram três meses”, diz.

“É impressionante. Já tive relacionamentos mais longos e não sentia a intimidade que tenho com a Deborah. Com um mês, a gente já sabia tudo um do outro. Nossa terapeuta é a mesma, e diz que é uma coisa espiritual mesmo. Mais do que namorados, éramos amigos com um mês de convivência. Quando chegou nos três meses, estávamos fazendo bodas”, diverte-se.

“Quando ela apareceu grávida, já estávamos dentro da vida um do outro. Pra nós, isso não foi uma coisa muito louca. Acho que esse encontro foi tão forte porque vemos a nossa força sendo muito mais construída quando o outro está ao nosso lado”.

Ele se declara: “É muito claro pra mim que a Deborah é uma estrela que veio na minha vida e me fez prosperar em todos os sentidos. Ela abriu minha cabeça, me fez pensar diferente. É muito claro o tanto que ela agregou. E isso nada tem a ver com a exposição. Cresci muito convivendo com ela, nós no nosso mundinho”.

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