Doação - coluna Aventuras Maternas  - Divulgação
Doação - coluna Aventuras Maternas Divulgação
Por *Aventuras Maternas

Arrumou o armário dos filhos e encontrou muita coisa que não é mais usada? Que tal doar? A jornalista Carolina Eloy conta que a filha, Catarina, aprendeu desde muito cedo que ajudar é preciso. "Antes do aniversário de 3 anos, conversei expliquei a ela que algumas crianças não tinham mamãe, nem papai, nem casa, nem brinquedos. Além disso, achei que nessa idade, ela já poderia participar da decisão de não ganhar presentes e dividir a alegria da festa de aniversário com quem precisa. Eu já tinha visitado o Cantinho dos Anjos e conhecido as crianças. Sugeri levarmos leite para lá. Ela gostou da ideia", conta.

No dia da festa, Catarina adorou ganhar o que foi pedido. "Fomos levar os leites, ela ajudou a tirar do carro, conheceu as crianças e pediu para entregar para um dos bebês que estava lá", completa. Agora, cada vez que não quer mais algum brinquedo, a própria menina avisa que é para doar para os bebês.

Na casa da administradora de empresas Cinara Leal, mãe de Maria Antônia, 4 anos, o hábito de doar já está presente na família desde que a menina nasceu. Por lá, sempre que a filha ganha algo novo, o que já foi usado vai para doação. Como ainda não tem muito discernimento para escolher as peças de vestuário que serão entregues, ela fica responsável pela seleção de brinquedos.

A ilustradora Tatiana Lopes, mãe de Manuela, de 3 anos, toma cuidado ao doar. "Se as roupas estiverem descosturadas, costuro. E se for possível usar", diz. Além das roupas da filha, peças dela e medicamentos na validade também entram na doação. "Pergunto se a instituição recebe", complementa.

Mas, afinal, onde doar? Existem muitas instituições que se encarregam de distribuir o que recebem para quem precisa e na coluna online de hoje é possível ver uma matéria completa, citando 10 locais. Um deles é a Casa de Francisco de Assis, em Laranjeiras. Janet Jabour, administradora da instituição, conta que o que é recebido vai para as 72 crianças que estudam na creche e para as 40 famílias que recebem uma cesta básica mensalmente. "Todo material doado passa por uma triagem. A validade dos alimentos é verificada. Quando alcançamos a cota mensal, doamos para outras instituições sociais e moradores de rua", pontua.

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