Beart Cultural  - coluna Aventuras Maternas
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Por *Aventuras Maternas

Segundo a pesquisa 'Valor do Brincar Livre', realizada pela Omo com mais de 12 mil pais em 10 países, incluindo o Brasil, 98% dos brasileiros usam o brincar para ajudar as crianças a alcançarem seu potencial pleno, e 99% para ajudar no aprendizado de seus filhos.

O resultado do estudo reforça o que Marcela Peconick, pedagoga e colaboradora do Instituto Aldeia, pensa sobre o assunto. Para ela, a brincadeira é um momento lúdico que propicia a aprendizagem. "Se você brinca de esconde-esconde com a sua criança, ela vai entendendo que o objeto/pessoa some, mas depois volta", exemplifica. Nos jogos, lembra a também fundadora do Projeto Corujona, os pequenos aprendem as regras. E é por meio do lúdico que suas funções cognitivas, afetivas e sociais são construídas de acordo com o contexto em que estão inseridas.

Além do aprendizado, Claudia Soares, coordenadora pedagógica da Meimei, fala sobre o brincar como forma de fortalecer os vínculos afetivos entre pais e filhos. Para isso, é importante que os adultos participem das atividades, brinquem sempre que possível e assistam a filmes.

"Leia para a criança não só na hora de dormir. Crie a oportunidade de desenvolver algo novo e atrativo, transforme a história em uma esquete, um teatrinho, um momento de desenho em família, uma pintura", pontua a também professora do método montessoriano.

Ela lembra também que brincadeiras como jogar bola, brincar de boneca, chamar um amiguinho para uma tarde em equipe, um acampamento na sala, um banho no cachorrinho ou um lanche coletivo abrem espaço para observar a criança na negociação e socialização com outras.

Vale lembrar que cada pequeno tem o seu ritmo e desenvolvimento individual. "Alguns começam a brincar com outros mais cedo, alguns mais tarde. Não há motivo para preocupação. O brincar, a imitação, a repetição, a imaginação, a interação com os colegas, a exploração e a experimentação são características da ação infantil, utilizadas para compreender e transformar o mundo em que estão imersos", finaliza Vanessa Calvão, psicóloga e diretora da Beart Cultural.

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