Rio - Entidades integrantes do Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Musp) se reúnem hoje para debater os pontos de reivindicações das categorias. A insatisfação com o parcelamento e atraso no pagamento dos salários dos funcionários do Executivo é a principal queixa dos sindicatos, que organizam as próximas manifestações contrárias ao governo.
O encontro terá a presença de representantes de entidades de diversas categorias, como o diretor-geral do Sindjustiça e membro do Musp, Alzimar Andrade; Jorge Darze, do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SinMed/RJ); coordenadores do Sindicato dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe); além de entidades de servidores do Degase, Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civile Faetec.
Segundo Alzimar Andrade, o Musp deve optar pela intensificação de atos contra o governo. “Vamos debater e definir os próximos passos do movimento na luta contra o governo. Caminhamos para intensificar os protestos até as Olimpíadas”, declara o sindicalista, pontuando as queixas gerais das categorias. “O movimento é contra o parcelamento de salários e a política do governo que não beneficia o servidor , nem a população”, diz Andrade.
O diretor do Sindjustiça também citou os atrasos do estado nos repasses do consignado. “O governo já não repassa o consignado para os bancos há quatro meses. Há uma série de problemas que afetam o servidor. Falta Saúde e segurança”, pontua.
Em dificuldades financeiras devido à queda na arrecadação de royalties e de tributos, como ICMS, o governo espera um alívio nas contas com o repasse de R$2,9 bilhões da União. O recurso será investido na segurança. Com isso, o estado faz uma engenharia financeira na tentativa de pagar integralmente as próximas folhas de servidores.