Por felipe.martins

Rio - Os funcionários de supermercados e de estabelecimentos do mesmo ramo no Rio vão receber aumento de 10% no mês de vem. A correção vai beneficiar mais de 60 mil trabalhadores no município. O reajuste eleva o piso atual da categoria de R$981 para R$ 1.080 por mês.

A proposta foi aprovada por unanimidade em assembleia na última quarta-feira promovida pelo Sindicato dos Comerciários do Rio. Representantes dos trabalhadores e SindiGêneros, que é a entidade patronal assinaram ontem a convenção coletiva. Os 10% são retroativos a maio deste ano. Empresas que já concederam algum reajuste também devem pagar a diferença referente a maio.

De acordo com o sindicato da categoria, o acordo garantiu ainda benefícios como a estabilidade de 18 meses para os funcionários antes da aposentadoria. Segundo o presidente da entidade, Márcio Ayer, agora faltam os segmento das lojas comerciais para fechar acordo que garanta aumento para os funcionários. Eles rejeitaram a proposta do SindiLojas de retirar dos comerciários, em favor dos patrões, o direito de gerir benefícios sociais como auxílios funeral, invalidez e natalidade).

A mesma assembleia autorizou a diretoria do sindicato dos trabalhadores a assinar a convenção, caso o SindiLojas volte atrás na cláusula do benefício social.
Ayer informou que estado de greve do funcionários de lojas foi mantido, assim como a paralisação e outras mobilizações, até que as exigências sejam atendidas pelo Sindilojas e a Fecomércio.

Na quarta-feira, a juíza titular da 67ª Vara do Trabalho do Rio, Gabriela Canellas Cavalcanti, indeferiu pedido de liminar do sindicato do varejo de material elétrico, eletrônico e de eletrodomésticos (Simerj) para impedir protestos por entender que “não há provas de que houve abuso ou violência” por parte dos comerciários que fizeram manifestações nas portas das lojas.

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