Por thiago.antunes

Rio - Militares das Forças Armadas estão de fora da reforma da Previdência, que será neviada ao Congresso até o fim do ano. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, anunciou a medida em seu Twitter no domingo. A novidade é uma resposta à reação de comandantes da Aeronáutica, Marinha e Exército contra a inclusão das Armas no projeto. 

A reforma propõe regime único para a Previdência reunindo trabalhadores da iniciativa privada e servidores civis. No mês passado, Padilha havia dito que os militares também estariam neste grupo. A medida causou ofensiva dos integrantes das Forças Armadas, que argumentam cumprir funções diferentes dos servidores civis.

Para poupar os militares, Padilha argumentou que eles não integram nenhum sistema previdenciário. “Os militares federais não têm sistema previdenciário. Na reserva, a Constituição lhes dá um benefício para sua disponibilidade”, disse Padilha, que completou: “Na reforma da Previdência não deverão ser incluídos”.

Para o ministro da Defesa, Raul Jungmann, poupar os militares é reconhecimento do governo. Jungmann sustenta que eles cumprem, de acordo com a Constituição, funções diferenciadas dos civis. Membros das Forças armadas usam os argumentos da dedicação exclusiva e de que são transferidos para locais distantes durante a carreira.


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