Por karilayn.areias

Rio - Está próximo o prazo para o vencimento da validade de concurso para o Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), que ocorreu em 2012 e que aprovou 1,2 mil candidatos na ocasião. Porém, nem todos foram contratados. Um grupo de 158 pessoas ainda espera ser chamado pelo governo do estado para dar início à sua atividade. Mas isso precisa ocorrer ser logo, pois a validade da seleção que prestaram termina no dia 6 de novembro e não há uma saída à vista.

O deputado estadual Comte Bittencourt (PPS) (foto), presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), diz que vai pressionar o governo para encontrar uma solução para efetivar os concursados. Ele se reuniu com a Defensoria Pública Estadual para buscar proposta para o impasse. A saída deverá ser por uma ação civil pública contra o estado.

O parlamentar que, na semana passada conduziu uma audiência pública sobre o tema na Alerj, disse que causou estranheza o fato de trabalhadores temporários terem sido contratados para suprir as vagas que deveriam ser de concursados e acrescentou que a medida é ilegal. “Em março deste ano o governo do estado realizou um processo para contratar temporários com o mesmo custo do que os concursados”, disse.

Os aprovados no certame que estão nesta situação chegaram a fazer o exame de saúde admissional, efetuaram a entrega dos documentos exigidos e também o curso de formação de servidores. Mas na hora da contratação, ficaram de fora. O Degase se limitou a informar à coluna que todos os procedimentos que cabiam ao órgão para a contratação desta turma foram feitos.

*Coluna feita por Matheus Gagliano (interino)

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