Por tabata.uchoa
Rio - O funcionalismo estadual não dará trégua ao Legislativo e ao governo. Enquanto não conseguirem barrar o avanço dos 21 projetos de lei do pacote de medidas que estão na Alerj, todas as categorias prometem fazer muita pressão e barulho e já pensam até em greve geral no serviço público.
Funcionalismo organiza ato e greve geralDivulgação

Na quarta-feira, primeiro dia de discussão das medidas do pacote, o Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Estado (Muspe) reunirá diversas categorias, a partir das 10h, em frente à Alerj. Segundo um dos coordenadores e diretor do SindJustiça, Ramon Carreira, haverá assembleia para decidir sobre greve geral.

Mas a previsão é que atos do funcionalismo sejam coibidos com reforço no policiamento. Ontem, o prédio da Alerj foi cercado por grades. A medida foi pedida na sexta-feira pela Secretaria de Segurança e pelo comando da Polícia Militar à Alerj, que autorizou.
“Vamos acompanhar as discussões na Alerj e queremos a extinção imediata do pacote de maldades, que penalizam o servidor”, disse Ramon.

No ato do Muspe, estarão presentes servidores da Educação, Saúde, Segurança, TJ, Defensoria Pública e outras categorias.
Publicidade
Na quarta-feira, começam os trabalhos de discussão do pacote no Legislativo, com análise de duas medidas, e na quinta também. Os debates serão retomados dia 22, quando o presidente da Casa, Jorge Picciani (PMDB), pretende discutir seis medidas. Dia 23, a ideia é que seis projetos sejam analisados, assim como no dia 24. Picciani programou para dia 29 duas medidas e, no dia 30, a última. Inicialmente, foram enviados 22 projetos, mas Picciani devolveu um, que era de taxas extras de 16% e 30% de contribuições previdenciária.