Coluna do Servidor: Pagamento de novembro será quitado em 17 de janeiro
Os créditos serão feitos para todas as categorias, exceto para os ativos da Secretaria de Educação, que já receberam integralmente
Por thiago.antunes
Rio - Os salários de novembro do funcionalismo do Executivo estadual serão pagos em até nove parcelas a serem quitadas em 17 de janeiro. A primeira parte será depositada somente no dia 23, uma sexta-feira, no valor estimado de R$ 370.
Os créditos serão feitos para todas as categorias, exceto para os ativos da Secretaria de Educação, que receberam na quarta-feira (10º dia útil) e os ativos e inativos da Segurança (policiais civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários), cujos vencimentos foram creditados ontem.
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Segundo o governo, com esses depósitos, os valores totais pagos representam 59,8% da folha de novembro, que é de R$ 2 bilhões.
Com isso, o funcionalismo viverá a mesma experiência que teve para receber o crédito de outubro: a última parcela só foi quitada no último dia 12. O estado afirma que os servidores que ganham os menores salários terão os vencimentos quitados integralmente já nas parcelas iniciais.
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Veja o calendário:
23/12/2016 - R$ 370
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29/12/2016 - R$ 270
03/01/2017 - R$ 250
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05/01/2017 - R$ 350
09/01/2017 - R$ 500
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11/01/2017 - R$ 350
12/01/2017 - R$ 2.900
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13/01/2017 - R$ 1.300
17/01/2017 - Restante
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Bloqueios ameaçam crédito
O governo do Rio ressaltou em nota que esse calendário só será cumprido “se não houver bloqueios das contas do estado”. Em novembro, a União bloqueou as contas do estado devido ao não pagamento de dívida com o ente. Ao todo, foram confiscados R$ 310 milhões das contas estaduais, segundo informou a Secretaria Estadual de Fazenda à época.
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Previsão de receita
O governo alega que os valores a serem depositados são aproximados pois dependem da receita de tributos que entrará nos cofres. Informou ainda que, entre os dias 12 e 16 deste mês, foram bloqueados R$ 84 milhões pela União e que nos dias 19 e 20 serão confiscados R$ 66 milhões, devido ao não pagamento da dívida. O calendário considera esses bloqueios.
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Votação adiada
A pressão foi grande e, ontem, o Legislativo decidiu adiar as votações do pacote de austeridade do governo que ocorreriam na próxima terça para 2017 e devolver o texto que adia o reajuste da Segurança. Presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB) acredita que com a medida haverá mais tempo para o governo nergociar com as categorias.
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Tentativa de acordo
Nem mesmo a tentativa de acordo da cúpula da Segurança do Rio com os sindicatos ajudou a convencer as categorias. o projeto do governo adiava o reajuste de janeiro de 2017 para janeiro de 2020 e os chefes das corporações propuseram manter a correção salarial para o ano que vem, mas adiar para dezembro. Não funcionou.
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'Restabelecer a paz'
Picciani disse à coluna que a medida é para “restabelecer a paz”. Em meio ao caos que se tornou o entorno da Alerj, ele disse que é hora de liberar os policiais que reforçam a segurança da Casa: “Para cuidar da cidade em um momento que o Rio recebe mais de um milhão de turistas nas festas de fim de ano”.
Folha de janeiro
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O presidente da Alerj ressaltou ainda que, diante da falta de acordo entre a proposta dos chefes da Segurança e os sindicatos, era preciso “dar tempo para o Executivo preparar a folha de janeiro”. Agora, o estado que mal consegue quitar a folha, terá que gerir seus recursos para garantir a correção salarial das categorias.