Embora a inovação seja uma prioridade para 75% das empresas brasileiras, houve um declínio de 12% em relação ao ano anterior. De acordo com a pesquisa do BCG, 63% das companhias utilizam grande escalas de dados — a média global é de 55%. Apesar do índice favorável, ainda há um dado preocupante: apenas 47% das empresas brasileiras usam esses dados para fornecer insumos para inovar. No mundo, a média para o uso dessas informaões é de 57%.
Os principais dados utilizados pelas empresas brasileiras são os da própria companhia, como ganhos de receita e crescimento de mercado, adotados por 56% delas. Dados gerados por clientes ou utilização de produtos são usados por 61% das empresas.
BRASILEIROS APOSTAM EM PARCERIAS
Ao redor do mundo, cerca de 45% das empresas fazem parcerias estratégicas com outras instituições, enquanto 54% das companhias brasileiras adotam essa estratégia. Já a inovação com apoio de fornecedores no Brasil mantém a média global de 40%.
O estudo do BCG aponta, ainda, que uma tendência não seguida pelo Brasil é o aumento de investimentos para inovação, que deverão receber atenção de 56% das empresas no país, um número baixo se comparado a outros países em desenvolvimento.
Apple, Google, Tesla e Microsoft mantém os quatro primeiros lugares. Amazon sobe quatro posições, ocupando o quinto lugar. Netflix e Facebook entram pela primeira vez no top 10. “As líderes em inovação não se fecham para oportunidades externas. Eles complementam meios tradicionais, como joint ventures, com abordagens mais recentes, como capital de risco corporativo e incubadora. E, por meio de incentivos e liderança, promovem uma cultura com visão para fora”, diz Hadi Zablit, sócio do BCG e coautor do relatório.