Por karilayn.areias

Rio - Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgados na quinta-feira aumentaram ainda mais a preocupação de quem busca uma vaga no mercado. Mas apesar de o país ter registrado queda de empregos formais — março apresentou recuo de 0,17% frente a fevereiro —, no Estado do Rio, empresas oferecem 1.106 vagas de trabalho em diversas áreas.

Postos da Secretaria de Trabalho ajudam candidato conseguir vagaDivulgação

As oportunidades foram divulgadas pela Secretaria Estadual de Trabalho (Setrab). Há chances para quem tem entre o Ensino Fundamental incompleto e o Superior completo. Os salários vão até R$ 5 mil, mais benefícios. Do total de vagas, 384 são para pessoas com deficiência.

As inscrições para se candidatar às vagas coletadas pela secretaria podem ser feitas nos postos do Sine/Setrab em http://www.rj.gov.br/web/setrab/exibeconteudo?article-id=2566341 ou no site maisemprego.mte.gov.br.

A secretaria também mantém em sua página na internet o PDF com a distribuição de chances existentes por região e função.

Na Capital, por exemplo, são 657 vagas. Desse total, 50 são para operador de telemarketing receptivo; 45 para operador de telemarketing ativo; 35 para montador de móveis e artefatos de madeira; 56 para repositor de mercadoria; 50 para vendedor em domicílio e 40 para despachante de transporte coletivo. Há ainda 32 vagas para atendente de lanchonete, 30 para motorista de ônibus urbano, 10 para vendedor no comércio varejista, entre diversos outras.

A Região Metropolitana concentra 41 oportunidades, sendo 35 para motorista de ônibus rodoviário. Na Região Serrana há 14 vagas, entre elas quatro para atendente de lojas e mercados.

No Médio Paraíba há nove chances, como de cozinheiro geral (total de três vagas), uma para auxiliar nos serviços de alimentação e uma para embalador à mão. Na Baixada Litorânea há uma vaga para chapeador.

Para pessoas com deficiência, há 93 vagas de vendedor de comércio varejista; 80 para repositor de mercadoria; 23 para embalador à mão; 80 para repositor de mercadoria; 50 para atendente de lanchonete; 10 para auxiliar nos serviços de Alimentação; 10 para copeiro, 10 para faxineiro; oito para cobrador interno e 70 para operador de caixa, entre outras. 

País perdeu 63.624 empregos formais em março

Se em fevereiro o país conseguiu ‘respirar’ e finalmente registrou aumento da geração de empregos, o mercado não acompanhou esse ritmo no mês de março. Segundo o Caged, em março, o Brasil voltou a demitir mais do que contratar e perdeu 63.624 vagas de empregos. Em fevereiro, o resultado havia sido positivo, com a criação de 35.612 vagas formais. Isso inclusive levou o presidente Michel Temer a comemorar a retomada da criação de oportunidades depois de 22 meses seguidos de queda.

Em março, foram registradas 1.261.332 admissões contra 1.324.956 desligamentos. No ano, a queda foi de 64.378 postos de trabalho. De acordo com o ministério do Trabalho, tradicionalmente, os resultados de março sofrem forte influência de fatores sazonais negativos.

O comércio foi o setor que registrou maior recuo em março: menos 33.909 postos, seguido do setor de serviços (-17.086 postos).

Embora o saldo geral tenha sido negativo, alguns estados tiveram bom desempenho, como Rio Grande do Sul (mais 5.236 postos), puxado pela Indústria de transformação e pelo comércio, e Goiás (mais 4.304 postos), devido à agropecuária.

Você pode gostar