Por thiago.antunes

Rio - Cubro a internet desde 1996. Foi dia desses. O mundo era bem menor, e entrar nos sites não era exatamente moleza. Facebook, Instagram, WhatsApp, redes sociais? Nem pensar. Aí, de repente, temos a famigerada rede mundial de computadores no nosso bolso, a qualquer hora. É bom. Mas exige muito cuidado. Penso nisso sempre que vejo que as notícias falsas ganham mais repercussão que as notícias “baseadas em fatos reais”.

Uma pena que seja assim. E o problema não é da internet. É da humanidade.  E daí? Daí que uma pesquisa divulgada esta semana mostra que o WhatsApp se tornou a fonte preferida de 15% dos usuários na hora de consumir notícias.

O principal veículo para essa atividade é o Facebook, com a preferência de 47% da galera conectada. O levantamento foi feito em 36 países, por pesquisadores do Instituto Reuters e da Universidade de Oxford.

Esse dado significa basicamente que o leitor continua acreditando que seus amigos e familiares sabem o que estão compartilhando — e isso os livra do pecado da desinformação. Em tese, é isso. Mas a verdade é que não somos os melhores curadores do mundo. É bom sempre deixar isso bastante claro.

Não temos o costume nem de checar a veracidade das informações que compartilhamos, nem de fazer retificações quando constatamos os erros. E é assim que a desinformação se perpetua. Uma pena. Muitas agressões e até assassinatos já aconteceram por conta de notícias falsas circulando via WhatsApp.

Mais tempo para WhatsApp 

A propósito: o WhatsApp anunciou que usuários do Android 2.3.7 podem usar o aplicativo até 2020. Para quem ainda tem o BlackBerry, assim como Windows Phone versão 8.0, o prazo também foi esticado, só que até 31 de dezembro deste ano. A empresa tinha divulgado que suspenderia os serviços nessas plataformas este mês.

Formato flip está de volta

Enquanto isso, a Samsung investe novamente nos velhos celulares em formato flip. Trata-se do Folder Flip 2, disponível lá fora nas cores rosa e preto. Com tela de 3,8 polegadas, o novo aparelho traz 2GB de RAM e até 256GB de armazenamento. Ainda não se sabe quando chegarão por aqui. No exterior, custam cerca de US$ 260.

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