Por karilayn.areias

Rio - A votação da Reforma da Previdência no Congresso pode estar ameaçada diante da expectativa de uma nova denúncia de envolvimento em corrupção que seria feita pela Procuradoria Geral da República contra o presidente Michel Temer. A avaliação é do presidente em exercício, Rodrigo Maia, que acrescentou que a situação debilita a força do governo para aprovar a PEC 287, que trata nas mudanças nas regras da aposentadoria do INSS.

Segundo Maia, com o quadro atual o Planalto tem menos votos do que tinha para aprovar a reforma na Câmara.

"Hoje não tem 280 votos", disse durante evento em São Paulo. Para aprovar uma PEC é preciso ter 308 votos.

De acordo com Maia a situação complica ainda mais devido ao ano eleitoral. Ele disse que a reforma "ou vai aprovar em outubro, novembro, ou não vai aprovar": "Ou vai adiar."

O presidente em exercício defendeu as privatizações de empresas públicas e questionou a necessidade da estabilidade dos servidores. Citou como argumento a falta de recursos para a Previdência pública federal e dos estados.

 

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