Por luana.benedito

Rio - Uma das cinco maiores seguradoras independentes do país, a Mongeral Aegon abriu um rigoroso processo de seleção para recrutar corretores autônomos. Com média de uma vaga para cada 18 candidatos em todo país, a empresa vai selecionar 650 pessoas até maio para cursar a universidade corporativa. Só no Rio, serão pelo menos 39 vagas para atuar na capital fluminense e em Niterói.

A superintendente Patricia Campos conversa com os corretores Leandro Moreira%2C à esquerda%2C e Marcos Júnior%2C à direita. Mongeral Aegon aposta na qualificação profissionalDivulgação

As perspectivas são otimistas em um mercado que teve alta de 9,2% no ano passado, mesmo em meio à crise econômica do país. Segundo estimativa da empresa, um profissional recebe até R$ 4 mil por mês com comissionamento e corretagem no primeiro ano de atuação. E, em apenas dois anos de atividade, a remuneração pode chegar a R$ 10 mil mensais. “Seguros de vida e previdência são áreas muito rentáveis. O nosso papel é formar profissionais qualificados. A empresa investe milhões nesse programa. E vale a pena”, avalia Patricia Campos, superintendente de Educação Corporativa.

Os escolhidos vão ter acesso a um programa de seis meses de formação, em parceria com a Escola Nacional de Seguros (Funenseg), e a uma bolsa de auxílio. O investimento, que também envolve gastos com uma equipe de coordenadores de treinamento voltada para o programa, a companhia investe cerca de R$ 14 milhões por ano. “O crescimento da companhia está associado a esse investimento. A nossa linha de frente sempre foi a qualificação da equipe comercial”, argumenta Patricia.

INTERATIVIDADE

Desde 2016, o perfil para a escolha dos futuros corretores prioriza um requisito bem atual: a interatividade. No ano passado, 94% dos escolhidos tinha acesso frequente às redes sociais e naturalidade para lidar com o mundo digital. “Estamos emplacando um modelo onde vai ser fundamental o processo de venda digital. Depois da formação, os corretores vão ter uma loja online”, revela a superintendente.

Luis Felipe Maciel, diretor Regional da Mongeral Aegon, reforça a importância do investimento no setor. “Em todos os lugares do mundo onde o mercado é mais evoluído, a profissão do corretor de seguros é valorizada. É um profissional que vai levar solução para a vida das pessoas. Quanto maior for a qualificação, mais eles vão estar preparados para lidar com os clientes. E isso faz a diferença”. 

Dedicação e disciplina para conquistar o sucesso

Depois de se formar em Administração de Empresas, Leandro Cerejo Moreira passou a enfrentar uma realidade bem conhecida de quem precisa disputar vagas no mercado de trabalho com profissionais bem mais experientes. E, depois de passar quatro meses sem oportunidades, encarou o processo de formação como corretor.

Com seis anos de atuação na área, Leandro está adaptado à rotina como autônomo. Mas adverte: é preciso ter disciplina. “A rotina do profissional liberal é diferente. Sou o meu próprio chefe. E, por isso, procuro ter disciplina para ser bem-sucedido. Também busco me atualizar, com os treinamentos dados pela empresa”, argumenta o autônomo.

De segunda a sexta, ele vai à sucursal da Mongeral Aegon, no Centro do Rio, onde liga para clientes e agenda visitas, cumprindo uma rotina que varia de oito a dez horas de trabalho.

O colega Marcos dos Santos Júnior também defende a ideia de que é preciso adotar uma carga horária com mais de oito horas diárias para ter sucesso. Aos 23 anos, é um dos mais jovens da equipe de autônomos. Para ele, a dedicação e o comprometimento ajudam a desfazer qualquer impressão de que competência precisa estar aliada a uma larga experiência na área. “A média de idade (dos colegas) é de 30 anos. Há mitos em relação à profissão. As pessoas acham que um corretor mais novo não vai ter poder de persuasão. Talvez até pela idade, estou abrindo portas para chegar onde os outros não chegaram”.

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