Por leandro.eiro

Rio - As mudanças no mercado de trabalho acontecem com cada vez mais velocidade, por conta das inovações tecnológicas e também por causa das variações da economia. Para quem começa hoje a fazer planos de carreira, como prever o que vem pela frente? Não há resposta 100% segura para essa pergunta, mas manter-se informado sobre as tendências apontadas pelos especialistas. Foi esse o principal objetivo do evento Rethink Business Brasil, realizado mês passado em São Paulo.

Os empregos que conhecemos hoje deixarão de existirReprodução Internet

A coluna mostra quais previsões apontadas naquele evento que, se confirmadas, vão impactar a rotina dos trabalhadores em um futuro bem próximo: A primeira dica é talvez a principal. “Até 2030, 50% dos empregos que conhecemos hoje deixarão de existir. Isso vai acontecer porque estamos vivendo a segunda era de automatização. Dessa vez, extrema”, afirma Daniela Klaiman, especialista em análise do futuro do mercado de trabalho. A saída para esse desafio, segundo ela, é criar profissões que apenas o ser humano é capaz de realizar.

A característica essencial do trabalhador do futuro não será a capacidade de programar, como pensam alguns. Ele deverá ser capaz de resolver problemas que as máquinas não resolvem. Ou seja: criatividade, que sempre foi o forte de seres humanos e não de máquinas, será cada vez mais fundamental.

A rotina em que o funcionário fica por oito horas diárias (ou mais) dia dentro da empresa deverá desaparecer gradativamente, aposta Daniela Klaiman.
Na verdade, isso já está acontecendo. “Estamos vendo muitos profissionais saindo das empresas e exercendo funções autônomas, ou trabalhando em diversas companhias ao mesmo tempo. Eles têm que exercer diferentes funções em mais de um local”, diz ela. As recentes mudanças introduzidas pela Reforma Trabalhista, que reduziram várias conquistas dos trabalhadores, aceleram essa mudança.

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