Celso Athayde - Reprodução de internet
Celso AthaydeReprodução de internet
Por O Dia

Rio - Embora seja proibido levar o aparelho celular para a cabine de votação, o fundador da Central Única de Favelas (Cufa), Celso Athayde, não só o fez, como postou em seu Instagram uma foto mostrando sua escolha para presidente. De acordo com Celso, o ato se trata de uma denúncia grave.

"Quando se permite fotografar ou filmar o voto e não há fiscalização, a democracia é interrompida. Muitos criminosos já estão se beneficiando dessa falta de controle", disse Athayde, se referindo a um possível voto de cabresto, impactado pelo uso do aparelho durante a escolha dos candidatos. "A realidade das favelas é diferente. Tanto que há reforço policial nessas áreas em época de eleições. Há um avanço na pressão em relação aos moradores, pois todos sabemos que só não filma quem não quer. É um avanço para o retrocesso", completou.

De acordo com o Artigo 91 da Lei 9.504, fotografar ou filmar a cabine de votação é crime passível de pena de até dois anos de detenção, além de multa que pode chegar a R$ 15 mil.

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