Luiz Inácio Lula da Silva - AFP / NELSON ALMEIDA
Luiz Inácio Lula da SilvaAFP / NELSON ALMEIDA
Por ESTADÃO CONTEÚDO

São Paulo - Em carta divulgada nesta quarta-feira sobre o segundo turno das eleições, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu em defesa da candidatura de Fernando Haddad, pediu união em torno do ex-prefeito de São Paulo e voltou a atacar a imprensa e o que chamou de "setores parciais do Judiciário", que teriam se juntado para associar o PT à corrupção.

"Foram horas e horas no Jornal Nacional e em todos os noticiários da Globo tentando dizer que a corrupção na Petrobras e no País teria sido inventada por nós", atacou o petista, que está preso em Curitiba na Operação Lava Jato.

Lula começa a carta com um tom conciliador e alegando que é "momento de unir o povo, os democratas, todos e todas em torno da candidatura de Fernando Haddad, para retomar o projeto de desenvolvimento com inclusão social e defender a opção do Brasil pela democracia". Entretanto, retomou fortes e recorrentes críticas, sobretudo à imprensa.

O petista também lembrou na carta das denúncias de suposto Caixa 2 envolvendo o candidato ao Planalto Jair Bolsonaro (PSL), que teria sido beneficiado por investimentos de empresários na disseminação de notícias contrárias ao PT no WhatsApp. "De onde me encontro, preso injustamente há mais de seis meses, aguardando que os tribunais façam enfim a verdadeira justiça". O petista também relembrou conquistas do seu governo no combate à miséria e investimentos no ensino superior.

"Se há divergências entre nós, vamos enfrentá-las por meio do debate, do argumento, do voto. Não temos o direito de abandonar o pacto social da Constituição de 1988. Não podemos deixar que o desespero leve o Brasil na direção de uma aventura fascista, como já vimos acontecer em outros países ao longo da história", finaliza o petista no texto publicado em seu site.

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