Por nicolas.satriano

Rio - Com carros tocando jingles aos "berros" à porta do teatro, os candidatos ao governo do Rio começam a chegar ao Oi Casa Grande, no Leblon, Zona Sul do Rio, onde, na noite desta terça-feira, será realizado debate entre os principais adversários da disputa eleitoral, que terá início às 22h25.

Os primeiros a chegar foram Tarcísio Motta, do PSol, e Anthony Garotinho, do PR. Ainda na entrada, os candidatos comentaram a pesquisa Ibope divulgada hoje, onde o Garotinho segue na liderança de intenções de votos com 27% e Tarcísio teria simbólicos 3%.

Para Tarcísio, efetivamente o primeiro a chegar, a pesquisa do instituto está errada e, segundo ele, as intenções de voto em sua chapa são maiores do que as divulgadas. O candidato voltou a se posicionar como única alternativa para os eleitores e disse que seus adversários são todos iguais ao ex-governador, Sérgio Cabral: "Não vamos desanimar. Vamos seguir na rua mostrando que somos a única alternativa real".

Garotinho, por sua vez, evitou os repórteres, mas, sobre a pesquisa, se limitou a dizer que eleição é igual a futebol: "Treino é treino, jogo é jogo. Pesquisa é pesquisa e eleição é eleição".

O terceiro a chegar ao evento foi o candidato peemedebista Luiz Fernando Pezão, que sob vaias de cabos eleitorais de Lindberg e Garotinho, disse que só falaria com a imprensa após o debate. Em um ato no mínimo curioso, parte da militância do PT presente na porta do teatro, amarrou lenços brancos na cabeça fazendo alusão ao episódio que ficou conhecido como "farra dos guardanapos".

Logo depois, por volta das 21h40, chegou também o candidato do PRB, Marcelo Crivella, que também não falou com os repórteres.

O petista Lindberg chegou aproximadamente às 22h e atribuiu os seus 11% do Ibope à baixa audiência do programa eleitoral: "Nós vamos crescer ainda. A audiência está baixa, mas vamos mostrar que Pezão e Cabral são a mesma coisa. Nós vamos varrer eles do poder", cutucou o candidato.  


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