Rio - A presidenta da República, Dilma Rousseff, organizou nesta sexta-feira um tuitaço que, até às 15h, ainda era um dos assuntos mais comentados na rede social Twitter. A campanha #MenosÓdioMalafaia faz referência às críticas do líder do Ministério Vitória em Cristo da Assembleia de Deus, pastor Silas Malafaia, ao movimento LGBT. "Vamos todos para o Twitter mostrar que o País não aceita o discurso do ódio, da homofobia e da ignorância", convocou no Facebook a equipe que coordena a campanha da presidente nas redes sociais.
A campanha liderada pela campanha petista chegou a constar na lista dos assuntos mais comentados na listagem mundial do Twitter. Do outro lado, o pastor Silas Malafaia também organizou um tuitaço contra a presidenta e o PT. "O ativismo gay quer acabar com o Dia das Mães e dos Pais nas escolas e o governo Dilma é o maior financiador deles, tuitou o pastor. Ele chegou a fazer quatro postagens por minuto, mas seus 'tuítes' não chegaram a figurar sequer na listagem nacional do microblog.
Malafaia já protagonizara um dos episódios mais polêmicos destas eleições, em agosto, quando o PSB, partido de Marina Silva, divulgou seu programa de governo. Na ocasião, o pastor utilizou o Twitter para criticar trecho que defendia os direitos dos gays.
Após o ataque, o PSB modificou o programa alegando ter acontecido erro na transcrição. Dias depois, Malafaia usou a mesma rede social para declarar apoio à candidata do PSB, Marina Silva.