Por nicolas.satriano

Rio - A candidata à Presidência Luciana Genro e o deputado federal Jean Wyllys, do Psol, entraram com representação contra Levy Fidelix (PRTB) na Justiça Eleitoral, por conta das declarações homofóbicas dadas ontem pelo candidato em debate organizado pela TV Record.

Candidato à Presidência da República, Levy Fidelix provocou uma onda de protestos nas redes sociais após declarações polêmicas sobre a comunidade LGBT durante o debate da noite deste domingo na Record. Levy chegou a comparar homossexualidade à pedofilia. A hashtag #LevyVocêÉNojento está nos trend topics do Twitter Brasil e chegou a alcançar a primeira posição.

Levy FidelixReprodução Internet

Levy se aproveitou de uma pergunta da candidata Luciana Genro (PSOL) a respeito de suas políticas públicas sobre a união homoafetiva e a comunidade LGBT para deixar claro que dispensa os votos dos gays e que vai enfrentar "esse problema (da homossexualidade) com ajuda psicológica".

"Tenho 62 anos, pelo que eu vi na vida, dois iguais não fazem filho, e digo mais, aparelho excretor não reproduz. Como é que pode um pai de família, um avô ficar aqui escorado porque tem medo de perder voto? Prefiro não ter esses votos, mas ser um pai, um avô que tem vergonha na cara, que instrui seu filho, que instrui seu neto. Vamos acabar com essa historinha", disse.

"Eu vi agora o santo padre, o papa, expurgar do Vaticano um pedófilo. Está certo! Nós tratamos a vida toda com a religiosidade para que nossos filhos possam encontrar realmente um bom caminho familiar", completou.

"O Brasil tem 200 milhões de habitantes. Você já pensou se a moda pega? Daqui a pouquinho vai reduzir pra 100 milhões. Vai para a (Avenida) Paulista e anda lá um pouquinho. É feio o negócio. Essas pessoas que têm esses problemas que sejam atendidas por ajuda psicológica. E bem longe da gente, porque aqui não dá", falou Levy.

 


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