Rio - Com maisde 400 mil votos, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP) foi reeleito pela sétima vez à vaga na Câmara Federal. O número representa 6,10% do eleitorado. Questionado pelo DIA, Bolsonaro atribuiu a vitória à sua 'coerência política'. "Eu mantenho todas as linhas do meu discurso e bato de frente com as mentiras da esquerda. Não sou politicamente correto, sou de direita. Sou contra tudo o que o PT prega e faz. O meu voto é solitário na Câmara. Fui contra a PEC da música, a PEC das Domésticas, por exemplo e fui sozinho. Tenho propostas de reduzir a maioridade penal", disse.
O deputado comentou ainda sobre sua campanha. "O Marcelo Freixo concorre sozinho, tem televisão. Eu consegui mais ou menos isso da minha campanha." Sobre as duras críticas que recebeu por suas posições sobre a união de pessoas do mesmo sexo e o desarmamento, Bolsonaro foi taxativo: "Eu nunca critiquei homossexual. Quanto à distribuição de material escolar com conteúdo gay, é um crime estimular crianças de seis anos a ter uma experiência homoafetiva", afirmou.
"Os caras me chamam de de nazista, toturador. Outros querem conversar. O pessoal que está comigo é quem acredita na meritocracia, que tem que endurecer a autoridade do professor em sala de aula, é uma turma que defende a propriedade privada, que criminaliza as invasões do MST. Tem gente que acredita em Papai Noel, que está com o Frexo nessa de desmilitarizar a polícia, liberar a maconha. Querem o anarquismo. E não tem jeito. Ou você gosta ou não de mim. Eu sou o Bolsonaro", finalizou.
Reportagem de Leandro Resende