Rio - O governador e candidato à reeleição Luiz Fernando Pezão (PMDB) se distanciou do senador Marcelo Crivella (PRB) na disputa pelo governo do Rio de Janeiro e agora tem 12 pontos de vantagem sobre o oponente, de acordo com pesquisa Ibope divulgada nesta segunda. Nos votos válidos (que excluem brancos, nulos e indecisos), Pezão tem 56% e Crivella aparece com 44% dos votos.
Em relação à pesquisa anterior do Instituto, divulgada no dia 16, o governador subiu dois pontos nos votos válidos, e Crivella caiu dois. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Considerando o total de votos, Pezão tem 46% das intenções de voto. Na semana passada, ele aparecia com 45%. Já o senador caiu dois pontos, passando de 38% para 36% da preferência. Os votos brancos e nulos representam 13% e 5% dos eleitores ainda estão indecisos.
O levantamento mediu também o índice de aprovação do governo do PMDB. Metade dos entrevistados aprova a gestão de Pezão. O índice subiu de 47% para 50% da semana passada até agora. Já a reprovação da gestão aumentou de 32% no dia 16 de outubro para 34%. As entrevistas, com 2002 eleitores, foram feitas pelo Ibope de 17 a 19 de outubro.
‘Dilmão’ vai gastar R$ 1 milhão
Políticos do PMDB que apoiam a aliança da presidenta Dilma Rousseff (PT) com o candidato ao governo Luiz Fernando Pezão (PMDB), movimento conhecido como ‘Dilmão’, vão gastar cerca de R$ 1 milhão em propaganda com os dois nomes. Os recursos vêm do comitê financeiro de Pezão. Foram contratadas 3.500 pessoas para balançar 2.500 bandeiras e distribuir 200 mil adesivos até sábado, principalmente nas zonas Norte e Oeste.
Segundo o deputado federal eleito Pedro Paulo (PMDB), do grupo de apoio a Dilma — parte do PMDB do Rio prefere Aécio Neves —, o público-alvo dos adesivos serão os carros populares, já que a maioria dos eleitores da presidenta ganha até dois salários mínimos.
Dilma participou de agendas de candidatos ao governo do Rio
A candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), participou nesta segunda-feira de carreatas dos dois candidatos ao governo do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB) e Marcelo Crivella (PRB). Ela aproveitou para falar sobre propostas para o próximo governo, caso seja reeleita, e "cutucou" o PSDB com críticas à administração tucana.
A petista retomou o discurso em que diz que o PSDB quebrou três vezes o país e reduziu salários. "Quero pedir a vocês que defendam o futuro deste país. Nós vamos dizer um ‘não’ ao retrocesso e à perda de direitos", afirmou a presidenta.
O encontro da presidenta e do candidato do PRB foi às nove da manhã, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Em seu discurso, Crivella lembrou o caso Amarildo e levantou problemas enfrentados pela população que mora na Baixada, como educação e saneamento. À tarde, Crivella participou de carreata com os ex-adversários Anthony Garotinho (PR) e Lindberg Farias (PT).
Depois a presidenta, seguiu para uma carreata pelas ruas de Bangu e Padre Miguel, na Zona Oeste justo no horário mais quente do sol, ao meio-dia. Cerca de mil pessoas acompanharam a visita, em sua maioria mulheres e crianças.
Dilma saiu em carro aberto acompanhada de Pezão e da ala peemedebista que sobrou do grupo que não aderiu ao Aezão em sua maioria, o prefeito Eduardo Paes e seus homens de confiança: o deputado estadual Carlos Osório, o deputado federal Pedro Paulo, o presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Felippe, e o líder do PMDB na Câmara, Luiz Antonio Guaraná (PMDB). Além deles, o deputado estadual e presidente da Alerj, Paulo Melo.
