Por bianca.lobianco

Rio - Com a maioria dos governadores eleitos, o PMDB continua a ser o fiel da balança do novo governo de Dilma Rousseff. O partido do vice-presidente Michel Temer manteve o número de governantes eleitos — sete entre as 27 unidades federativas. O PT cresceu de quatro para cinco e o PSDB ficou do mesmo tamanho, com os mesmos cinco.

Do PMDB, foram eleitos ontem Pezão (RJ), Confúcio Moura (RO) e José Ivo Sartori (RS), e no primeiro turno, Renan Filho (AL), Jackson Barreto (SE), Marcelo Miranda (TO) e Paulo Hartung (ES).
O PT, por sua vez, elegeu Camilo Santana (CE) e Tião Viana (AC) no segundo turno, e Rui Costa (BA), Wellington Dias (PI) e Fernando Pimentel (MG) no primeiro. Já o PSDB venceu ontem com Marconi Perillo (GO), Reinaldo Azambuja (MS) e Simão Jatene (PA), além de Beto Richa (PR) e Geraldo Alckmin (SP) na rodada inicial.

O PSB elegeu três: Ricardo Coutinho (PB), Paulo Câmara (PE) e Rodrigo Rollemberg (DF). Do PDT, foram dois: Waldez Góes (AP) e Pedro Taques (MT). O PSD vem com Robinson Faria (RN) e Raimundo Colombo (SC). Também foram eleitos Flávio Dino (PCdoB/MA), Suely Campos (PP/RR) e José Melo (Pros/AM).

Para Paulo Baía, sociólogo da UFRJ, a presidenta terá que ampliar a parceria com o PMDB se quiser ter estabilidade e força institucional. “O PMDB tem a maior bancada do Senado e a segunda maior na Câmara. E ainda tem o respaldo de uma rede ampla de governadores, em estados importantes. O partido está bem aliançado com Dilma, mas seu diálogo com o PSDB também não é ruim”, avalia.

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