Por bernardo.argento

Rio - Maracanã viveu uma tarde de nervosismo, sofrimento, esperança e, afinal, alegria com a virada tricolor que demorou mas veio no finzinho até como um prêmio ao esforço do time. A torcida merecia sair aliviada pelo seu apoio e pela grande presença para ajudar, não a disputar um título, mas evitar a possibilidade de um terceiro rebaixamento.O jogo no primeiro tempo foi equilibrado com o Flu veloz, ofensivo, mas desarticulado, o que permitia contra-ataques perigosos do São Paulo.O gol de Wellington foi uma ducha de água fria mas o rápido empate importante, depois de uma falha de Dênis. No início do segundo tempo o Fluminense parecia sem soluções, cada vez mais nervoso com as dificuldades do jogo, mas quando Dorival substituiu Rhayner por BiroBiro, o time melhorou porque o ataque ganhou força e velocidade.Mas foi preciso que Gum, que só não fora expulso por milagre, surgisse na área para faturar o dramático gol da vitória no finzinho.

Jean comemora o gol de empate André Mourão / Agência O Dia

Brasil bate o Japão e conquista bi da Copa dos Campeões

A seleção brasileira feminina de vôlei é bicampeã da Copa dos Campeões. Com a vitória sobre o Japão, por 3 sets a 0 (29/27, 25/14 e 25/18), em 1h27 de jogo, em Tóquio, a equipe de José Roberto Guimarães garantiu o título da competição. Nem mesmo as mais de 10 mil pessoas que lotaram o Tokyo Metropolitan Gymnasium para apoiar as donas da casa foram capazes de impedir a vitória das brasileiras. O time verde e amarelo foi campeão invicto (cinco jogos e cinco vitórias) e coroou um ano perfeito. Os Estados Unidos terminaram com a medalha de prata e o Japão levou o bronze. As atuais campeãs olímpicas ficaram com o título dos cinco torneios que disputaram em 2013: os torneios de reux e Alassio, o Grand Prix, o Sul-Americano e a Copa dos Campeões. Em toda a temporada, o Brasil disputou 36 partidas e perdeu apenas uma.

Jogadoras posam com a taça da Copa dos Campões Divulgação

Fê Garay foi a maior pontuadora da partida com 16 pontos. A aposto Sheilla também teve boa pontuação com 14 acertos e foi eleita a melhor jogadora do confronto. A oposto Sheilla comentou sobre o ano perfeito das brasileiras e ainda chamou a atenção para a importância na vitória do primeiro set no jogo contra as japonesas.

“Este ano cumprimos o nosso papel com louvor. O Zé Roberto mexeu bastante no time e conseguimos manter os bons resultados. O jogo contra o Japão foi muito difícil. O primeiro set foi decisivo. Defendemos bem isso foi fundamental para essa conquista”, disse Sheilla.

Fez sentido

O Corinthians passou o campeonato inteiro empatando a zero e, se tem uma defesa bem montada, o seu ataque é risível para um time que era uma potência há pouco tempo. O Vasco foi ao Pacaembu com o sistema defensivo reforçado, montado em uma retranca e só faria gol por acaso. Tudo correu como se previa porque o Corinthians fabricou mais um 0 a 0 e o Vasco gostou do resultado que, se não resolve o seu problema, ajuda a manter alguma esperança de não ser rebaixado.

Surpresa

O Botafogo conseguiu mesmo surpreender com uma boa atuação contra o Atlético-PR. Mesmo que se admita uma certa desconcentração dos paranaenses, mais ligados na Copa do Brasil, a chinelada foi consequência direta da aplicação e da boa exibição dos alvinegros depois de um longo jejum. Quando Seedorf joga bem, tudo se resolve, mas Gabriel, Rafael Marques e – aleluia! - Bruno Mendes tiveram também ótima participação. Ressurgiu a esperança na vaga da Libertadores.

Bem agradável

Como já virou quase rotina na era Felipão, foi muito agradável assistir um jogo da Seleção, mesmo um amistoso sem importância contra um adversário limitado (embora classificado para a Copa).O s brasileiros jogaram com seriedade, com uma variação expressiva de boas jogadas, como se viu em todos os gols e, até sob o ponto de vista individual, quase todos aprovaram, o que deixa Felipão com algumas doces dúvidas. O clima de alto astral depois da conquista da Copa das Confederações está mantido.

O supercraque

Neymar é uma espécie de fiel da balança da Seleção e, se estiver bem na Copa, nossas chances de título serão grandes. Ele continua evoluindo com a sua temporada na Europa. Está mais participativo, com excelentes passes e serviços perfeitos. Só falta um pouco mais de paciência para evitar provocações e quedas sem necessidade. É só esquecer as faltas e jogar com naturalidade. Com ele e o ótimo futebol de David Luiz, Paulinho, Oscar e Ramires estaremos bem. E boas surpresas foram Maicon, Maxwell e Bernard.

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