Schumacher já passou por duas cirurgias para amenizar o traumatismo craniano e os hematomas internos formados após o impacto. Em coma induzido, com o estado de saúde estável, mas grave, a equipe médica do Hospital Universitário de Grenoble optou por divulgar novos boletins apenas quando houver alterações significativas.
Além de parentes, o ex-piloto tem recebido a visita de amigos, como Jean Todt, presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e com quem formou uma parceria vencedora de cinco títulos na Fórmula 1 com a Ferrari. A escuderia italiana, aliás, além das homenagens que já vem fazendo, vai promover nesta sexta, em frente ao hospital, uma vigília com fãs para um ato silencioso em homenagem a Schumacher.
Curiosamente, o gesto da Ferrari com os fãs afronta um pedido da família, que pediu privacidade, e da direção do hospital, que tem reclamado da aglomeração de pessoas e jornalistas no local, o que atrapalha o acesso ao pronto-socorro.
Maior campeão da Fórmula 1, com sete títulos (dois pela Benetton e cinco pela Ferrari), Schumacher se tornou um ícone do esporte. Detém, entre outras marcas, o recorde de vitórias (91) e poles (68) da categoria. Após se aposentar em 2006, voltou às pistas em 2010, pela equipe Mercedes. Correu mais três temporadas, mas sem o mesmo sucesso que definiu sua carreira, indo ao pódio apenas uma vez, no GP da Europa de 2012.