Por pedro.logato
Rio - Tudo bem que a Libertadores é prioridade e que não se pode esperar um grande rendimento logo na volta das férias e com jogadores reservas. Mas o momento atual do Botafogo é altamente preocupante.
Perdeu-se o craque do time e, mal ou bem, o único atacante que chegou a fazer alguns gols. Nos dois jogos iniciais do Campeonato Carioca, o time foi muito mal, desentrosado, com falhas na defesa e um ataque sem força que dependeu de rompantes de Renato no primeiro jogo e de Daniel contra o Bangu.
Botafogo ainda não venceu no CariocaErnesto Carriço / Agência O Dia

Os titulares que devem entrar em campo nesta quinta à noite vão sentir o peso da parada e a performance na estreia da Libertadores é uma tremenda incógnita. O time está, a médio prazo, muito dependente do êxito de alguns dos recém-chegados, como Bolatti e Ferreyra, e vamos convir que isso é acreditar demais.

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A Libertadores está na porta, o Carioca não merece atenção e há risco de fiasco nas duas frentes. O Botafogo de 2014 parece muito pior do que o do ano passado, que já tinha carências. O clube merece muito mais em um ano que seria de afirmação.
TEMPO DE SUSTOS
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Enquanto Falcao García é a nova preocupação dos colombianos para a Copa, o time de Felipão também não escapa ileso. A lesão de Neymar deu o primeiro susto, mas parece que ficou tudo certo. A de Lucas Leiva deixa a sua presença no Mundial ameaçada por exigir maior tempo de recuperação e por ser um jogador que depende muito de força física. Lucas não chega a ser imprescindível, mas estava na lista do treinador e, sem ele, o garoto Fernando volta a ter chances.
UMA NOITE LUXUOSA
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O aristocrático Fluminense, cuja torcida anda com mania de perseguição por causa do episódio da Lusa, não terá motivos para reclamar nesta quinta, pois atuará no conforto do Maracanã, sem a terra batida de Bangu e com a volta de Fred, que começa a sua escalada para carimbar o retorno à Seleção, desejo de todos. Carlinhos também joga e o time tem tudo para se reabilitar da derrota na estreia. O simpático ‘Bonsuça’ ressurge no Maraca depois de longo e tenebroso inverno.
ARENA DE BABEL
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Os problemas que levaram ao atraso das obras na Arena da Baixada, em Curitiba, têm a ver com o emaranhado de interesses, da origem de investimentos e de diferenças políticas que emperraram todo o projeto. Houve uma mistura desorganizada de verbas públicas, privadas e mistas (tipo BNDES) e formou-se a balbúrdia. Só haverá solução com superfaturamento, trabalho noturno e intervenção direta de cabeças coroadas. Isso tudo faz parte também do padrão Fifa.
CAMINHOS DIFÍCEIS
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A parte da torcida vascaína mais lúcida anda preocupada com o futuro próximo do clube, depois que todas as esperanças geradas por Roberto Dinamite se desvaneceram. A volta de Eurico Miranda assusta, e, embora ainda esteja distante, cria força em função da fragilidade e da fragmentação de outras lideranças. Briga-se muito e por pouco em São Januário e o clube, atolado em dívidas, se inviabiliza. Se não houver boa surpresa, teremos inevitável retrocesso.
A ALEGRIA DA MUSA ANINHA DUROU POUCO
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O Aberto da Austrália nunca foi tão equilibrado, com tantas surpresas. Principalmente no feminino, onde a tenista Serena Williams caiu nas oitavas para a bela Ana Ivanovic, que, no entanto, foi eliminada nas quartas e não reeditou 2008, quando foi a número 1. Sharapova também caiu, batida por Azarenka, que a seguir foi derrotada por atuação fenomenal da polonesa Radwanska.