Por pedro.logato
Rio - Nesse início de Estadual, Vasco e Flamengo simbolizam, entre os grandes, dois extremos em matéria de motivação, organização e rendimento. O Fla, mesmo com muitos reservas, e com alguma dificuldade, foi o único grande a ganhar os dois primeiros jogos.
Um deles, com um gol oportuno no início do jogo, o outro no finalzinho, no sufoco, mas nas duas situações o que faltou em técnica sobrou em dedicação e confiança.
Quando o time ficar completo, as perspectivas melhoram, embora disputar duas competições paralelas seja sempre um incômodo. E o Vasco, mesmo com um ou outro reforço, mas sem a força máxima, vai decepcionando a cada jogo, com dois empates medíocres que por muito pouco não se transformaram em derrota.

O grupo parece um tanto burocrático, a defesa é claudicante e a torcida espera sinais mais fortes para começar a acreditar em alguma coisa. Parece até que o pesadelo da série B começou antes da data prevista.

Flamengo lidera o CariocaCarlos Moraes / Agência O Dia

BARRIL DE PÓLVORA

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Essa demissão do gerente de futebol Felipe Ximenes, com poucas semanas de trabalho — depois de chegar bem apadrinhado —, deixa claro que a política interna do Flu é confusa, frouxa e sem rumo definido. Renato até pareceu impaciente e evitou falar do assunto como se nada tivesse a ver com o pato. Mas tem, porque o cargo fala diretamente ao grupo profissional, que já começa o ano em meio a uma nova fogueira de vaidades. Muita gente parece mandar, mas ninguém se garante.
CRAQUES DO TÊNIS
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Até para quem não é muito fã de tênis, é uma bela pedida o duelo desta sexta entre Nadal e Federer pelas semifinais do Aberto da Austrália. Apesar dos ferimentos nos dedos das mãos e de um recente período de lesões, Nadal é favorito pelo retrospecto, pelo imenso talento e porque é um jogador que se supera na hora decisiva. Mas Federer é altamente técnico e a melhor possibilidade de derrubar o fenômeno espanhol. O mundo do esporte vai parar durante o confronto dos dois gigantes.
O ESTATUTO
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É verdade que o Estatuto do Torcedor vem sendo desrespeitado há muito tempo, a começar na questão do limite de tempo entre os jogos e nas informações ao torcedor. Mas o Ministério Público não deixa de ter razão ao apelar, no caso da Lusa, para as suas normas na defesa da ética e na denúncia da falta de critério nas tardias comunicações do STJD aos clubes. A posição é perfeita, embora polêmica e vai sempre caber dupla opinião. O certo é que o MP paulista está do lado certo.
FRUSTRAÇÕES
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A fase do Botafogo não é animadora. Essa contratação de Wallyson, tão rápida quanto desanimadora, passa praticamente em branco até porque o seu retrospecto é muito ruim. E as notícias da provável saída de Lodeiro também deixam o astral para baixo em um clube que voltou a ser mais vendedor ou, pelo menos, vitrine para transferências. Tomara que essa impressão inicial se desfaça e o Botafogo mostre força em 2014. Mas que não está prometendo nada, não está.