Rio - No caos do futebol carioca, infelizmente não há mocinhos ou heróis, quase todos são vilões. Vasco, Flu e Fla resolveram fazer um movimento capenga de última hora, que se baseia em bons argumentos, mas inócuo pelo momento e porque alguns desses clubes sabem há muito tempo quais os problemas, sem tomar a menor providência. Pior: ficam devendo dinheiro à federação e perdem o moral para atitudes de rebeldia. Rubinho parece chantagear os clubes devedores e segura a barra de dezenas de clubecos e ligas para que se reeleja sempre por aclamação como se fosse o dono da banca. A atitude do presidente do Botafogo é estranha porque mesmo que tenha as suas razões de romper com os coirmãos, levar isso às últimas consequências reeditou a velha desunião dos grandes do Rio e deu força a Rubinho que vai continuar com o seu campeonato mambembe. Resumo da ópera: a federação faz o quer, os grandes não se entendem e nem se dão ao respeito e tudo continuará caótico.
NOITE FELIZ
Não dá para imaginar que o Flamengo vá encontrar problemas hoje no Maracanã. Pelo contrário: a tendência é de um ótimo público no estádio, bem ao contrário das peladas do Carioca e um resultado favorável diante de um adversário frágil que não terá a altitude a seu lado. Claro que haverá uma retranca a vencer, mas os bolivianos são taticamente ingênuos. Mesmo sem Léo Moura, bastam seriedade e velocidade. Como o Bolivar é o patinho feio do grupo, a vitória em casa é fundamental.
MUDANÇA
Eduardo Hungaro já tratou de colocar as barbas de molho e sentindo que a barra está mais pesada do que imaginava, começou a enfatizar o óbvio: apesar do ‘planejamento’, o Botafogo, segundo ele, não tem obrigação de vencer a Libertadores e, de quebra, criticou a qualidade dos reservas e do ataque titular falando até em reforços. Todos aqueles cuidados de poupar os principais jogadores já parecem desnecessários e podem resultar em nada. E ainda há o drama dos salários atrasados.
O FATOR TV
Nesse ambiente de gafieira do futebol do Rio, a TV, que tem sua culpa no cartório, é acusada pelos dois lados sem que ninguém se mexa na prática para resolver a questão. Os clubes, atemorizados, concordam com tudo, incluindo horários inviáveis e a federação intermedia valores como se fosse rufião. Alguém deve estar se beneficiando de um jeito ou de outro. Caso contrário, não haveria tanta passividade. Mesmo usada como escudo, a TV deveria tratar melhor o seu produto.
FOGO CRUZADO
A política do Vasco de Roberto continua cada vez mais tumultuada e tende a piorar se o time não tiver êxito nas finais do Carioca. O elenco não parece habilitado para se impor a nível nacional e até para a Série B pode haver risco. Na política, paira a sombra de Eurico e lá estava ele pontificando na federação falando em nome dos clubecos e como porta-voz dos velhos métodos de manutenção de poder. São tempos difíceis no futebol do Rio com ameaça da volta do que há de pior.
FOGO CRUZADO
A política do Vasco de Roberto continua cada vez mais tumultuada e tende a piorar se o time não tiver êxito nas finais do Carioca. O elenco não parece habilitado para se impor a nível nacional e até para a Série B pode haver risco. Na política, paira a sombra de Eurico e lá estava ele pontificando na federação falando em nome dos clubecos e como porta-voz dos velhos métodos de manutenção de poder. São tempos difíceis no futebol do Rio com ameaça da volta do que há de pior.
ESSES MILIONÁRIOS MERECEM TODO O RESPEITO
Não cola o papo sobre o absurdo do que o futebol paga aos seus melhores craques. Eles não roubaram ninguém, não receberam mensalão nem levaram percentuais de empresas para facilitar contratos de patrocínio. Ganharam porque o mercado ofereceu e retribuíram com esforço, técnica e emoção para o torcedor. Parabéns a eles,de Kaká e Ronaldinho até a Cristiano Ronaldo, Messi e Neymar.
