Rio - Com o fim da primeira fase da temporada, a nova F-1 confirmou a superioridade da Mercedes. Na China, foi a quarta vitória e a terceira dobradinha, com outro passeio de Hamilton, a anos-luz de distância dos rivais. O inglês tem sido muito mais rápido do que Rosberg, mas ainda paga o preço do abandono na Austrália e por isso ainda não é líder do Mundial.
Como a tendência é vermos novas dobradinhas até o fim, qualquer problema no carro alemão pode ser decisivo para definir o campeão. Já no pelotão dos ‘normais’, mais equilibrado, a Ferrari ganhou a briga para conseguir o lugar que resta no pódio. A escuderia italiana está um passo atrás da RBR, que desponta como segunda força a partir da temporada europeia.
Com três semanas até o GP da Espanha, as duas equipes prometem diminuir a distância para a Mercedes. Brigar por vitórias não dá para garantir. Quem segue devendo é a Williams. Prometia pódios, mas o melhor que conseguiu foi um quinto lugar (na Austrália) e ontem fez novo GP decepcionante.
ERRO TOSCO DA WILLIAMS
A Williams cometeu um erro de amador no pit stop de Massa, que volta a ser prejudicado pela equipe (seja por erros primários ou na estratégia). Para quem sonhava em beliscar pódio, o início é decepcionante.
ALONSO TIRA LEITE DE PEDRA
Assim como nos últimos anos, Alonso vem dando show ao tirar o máximo da Ferrari para compensar o equipamento inferior. Só comparar com o desempenho do companheiro Raikkonen.
SUFOCO NO TETRA
Ricciardo tem sido mais rápido e levado a melhor sobre Vettel em treinos (3 a 1) e corridas (2 a 1). Do jeito que o tetracampeão é, o clima não deve estar dos melhores na RBR.