Por pedro.logato

Rio - A exibição do Fluminense sobre o Tupi foi muito boa e o time, sob o comando de Cristóvão, bateu o recorde de três vitórias seguidas com um novo treinador marcando onze gols e não sofrendo nenhum. Mesmo que se lembre a limitação dos adversários, o Fluminense voltou a ficar iluminado. Sóbis caiu muito bem no novo esquema, a defesa se compactou, mas o que chama a atenção é a lenta e consistente subida de produção de Fred. Ele melhora em todos os níveis: está fisicamente enxuto, voltou a se deslocar com agilidade, a se colocar da melhor forma possível e a própria expressão do seu rosto é a de uma pessoa de bem com a vida, com o seu ofício e com as suas próprias expectativas.

Felipão, de longe, deve estar rindo à toa porque o prazo que falta para a Copa é o ideal para a evolução de Fred. Nem perto demais, nem longe. Se não houver tremendo azar ou algo inesperado, ele voltará a ser na Seleção o artilheiro que Felipão e todo o país esperam dele. E isso foi o que de melhor ficou da fácil classificação do Fluminense, o melhor time nessa fase preliminar da Copa do Brasil.

Fred marcou duas vezes contra o TupiDivulgação

NOITE RUIM

Tanto o Atlético-MG quanto o Grêmio tiveram uma noite infeliz na Libertadores. Não jogaram bem, ficaram procurando o empate e acabaram amargando um resultado ruim porque precisarão ganhar em casa por dois gols de diferença, ou arriscar nos pênaltis. Caso sofram um golzinho, precisarão marcar três. Não será fácil porque os brasileiros precisarão jogar ofensivamente e darão espaços a adversários perigosos que fazem da garra e da velocidade as suas maiores armas.

A DEGOLA

E quem poderia imaginar que, tão cedo, Paulo Autuori perdesse o cargo no Galo? Mas não há do que reclamar porque o time não vem atuando bem, perdeu aquela criatividade e ousadia da época de Cuca e até Ronaldinho vem mal. No jogo em Medellín, ele foi até substituído, o que pode ter sido o começo da queda. Autuori vem falhando há muito tempo e os seus últimos trabalhos foram fracassados. Pelo menos no Brasil, ele parece ter perdido a mão.

TEM QUE MUDAR

Um dos problemas do inexperiente Eduardo Hungaro no Botafogo foi não criar áreas de atrito com ninguém, muito em função da própria insegurança. Excedeu-se até em dar chance a garotos que não estavam aprovando. Agora, Vagner Mancini se mostra um tanto lento nas decisões e embora se espere a efetivação de Zeballos, a coisa fica meio obscura, como se Wallyson merecesse mais chances. Outro que esqueceu a bola é Jorge Wagner. Não tem jogado nada.

DOIS OPOSTOS

As duas indicações de cinema hoje são distintas em gênero, número e grau. A primeira é a pré-estreia de um filme de Jonh Turturro, comédia sofisticada em que ele mesmo trabalha ao lado de Woody Allen e da eterna Sharon Stone - ‘Amante a domicílio’ é a pedida e Allen é sempre soberbo quando aparece.Na outra ponta, talvez o primeiro filme paraguaio que passa no Rio e depois de elogios internacionais - é o thriller ‘Sete Caixas’. Deve ser uma boa experiência.

O PODEROSO SÃO PAULO NÃO VIU A COR DA BOLA

O que devem estar pensando agora jogadores e preparadores do Botafogo que foi humilhado domingo passado por um São Paulo tão incensado em dia de show de Ganso e Pato? A essa altura, cabe a versão de que o Botafogo é que caiu como um patinho por sua mediocridade porque, na Copa do Brasil, o modesto CSA ganhou de virada em Aracaju. Ainda bem que o Botafogo não vai encarar o CSA!

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