Por pedro.logato

São Paulo - Nesta quinta-feira, o ex-jogador de futebol e atual mebro do Comitê Organizador Local (COL), Ronaldo, participou de uma sabatina promovida pelo jornal "Folha de São Paulo". Dentre os assuntos abordados, os protestos em relação a Copa do Mundo voltaram a ganhar destaque. Apesar de admitir que a democracia necessita de fato de uma maior discussão nas ruas, o maior artilheiro da história dos Mundias pediu maior rigor das autoridades para coibir as manifestações.

Ronaldo voltou a causar polêmica em entrevistaDivulgação

"Os protestos são sempre válidos. Os protestantes que vão às ruas exigir as coisas que a população tem direito. Mas no momento que tem vândalos mascarados, a polícia tem que conter. Sobre eles, acho que tem que baixar o cacete mesmo, tirá-los da rua, prendê-los.Acho que o povo brasileiro está em um momento de exigir coisas em diversos setores. Só que parece que acordou todo mundo e tem muitas opiniões soltas e um pega do outro e ninguém sabe para onde ir", afirmou.

Além disso, Ronaldo comentou sobre a sua polêmica declaração concedida à "Agência Reuters" na última semana. Nela, o Fenômeno pela primeira vez admitiu ter ficado decepcionado com a forma como as obras para a Copa do Mundo de 2014 foram conduzidas.

"Na entrevista para a Reuters, eu sinalizei as estruturas, e não os estádios, que eram as exigências para a Copa. Na entrevista, a minha vergonha é pela população, que esperava esses grandes investimentos, esse grande legado da Copa, para nós mesmo. Esperavam muito. E o mais prejudicado é a situação - completou Ronaldo", disse o ex-jogador, que ainda comentou sobre a atuação de Romário como palarmentar. O craque da Copa de 1994 é atualmente deputado federal, e tem feito várias críticas à Copa e ao Fenômeno nos últimos meses.

"O Romário? Não tenho nada a dizer. Não tenho nenhum comprometimento com o Romário. Espero que ele faça o papel dele como deputado, fazendo o que deve ser feito. Eu faço a minha parte. Mas eu não votaria nele (Romário)"

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