Alemanha - A Fifa já divulgou a sede das duas próximas edições da Copa do Mundo, 2018 e 2022, que serão disputadas na Rússia e no Catar, respectivamente. O Mundial no Oriente Médio é tido como uma das escolhas mais polêmicas da entidade. Mas os confrontos armados entre russos e ucranianos podem se tornar o foco dos problemas do principal torneio de seleções.
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Em entrevista ao jornal alemão 'Bild', o presidente da Federação Alemã de Futebol, Wolfgang Niersbach, disse que acha inadequado que o Mundial seja disputado em uma país que vive um grave conflito como a Rússia.
"Observamos com muita preocupação o desenvolvimento político na Rússia, algo que não era previsível quando se tomou a decisão de entregar ao país a tarefa de organizar a Copa de 2018", disse o dirigente.
Políticos alemães também estão de acordo com o desejo da Federação Alemã. Karl-Georg Wellman, especialista em política exterior do partido União Democrata Cristã, o mesmo da chanceler alemã Angela Merkel, e o Partido Social-Democrata Alemão, que faz parte do atual governo se posicionaram favoráveis ao retorno da Copa ao país.
"Naturalmente a Alemanha seria, como campeã mundial, a alternativa adequada para celebrar a Copa do Mundo. O melhor seria realizá-la em parceria com Polônia e Ucrânia, que também possuem estádios modernos", disse Karl-Georg Wellman.
"A Alemanha está preparada para uma situação da Fifa decidir tirar o Mundial da Rússia", complementou a porta-voz do Partido Social-Democrata Alemão, Michaela Heite.
Já a Copa do Mundo no Catar é alvo de diversas críticas. O clima quente, as denúncias de 'Escravidão Moderna' e suspeitas de compra de votos na eleições para a escolha da sede do Mundial-2022, são só alguns dos entraves envolvendo o país do Oriente Médio.