Por victor.abreu

Espanha - O presidente do Atlético de Madrid, Enrique Cerezo, afirmou nesta segunda-feira que a saída de Diego Costa para o Chelsea foi precipitada e que se fosse hoje o atacante não teria deixado o clube.

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"É um dos melhores atacantes do mundo. Sua saída foi precipitada porque ele teve um momento de fraqueza e não soube dizer não. Se isso ocorresse atualmente, ele não sairia do clube. Economicamente para nós não foi tão bom. Recebemos 50% do que se falou", afirmou Cerezo.

Diego Costa vive boa fase no Chelsea, depois de sair do Atlético de MadridEfe

As declarações do presidente sobre o atleta brasileiro naturalizado espanhol foram dadas à "Rádio 4G", quando também ele se referiu às saídas do argentino Sergio Agüero e do espanhol Fernando Torres, que também deixaram o Atlético para jogar no Campeonato Inglês.

"Agüero teve a oportunidade de sair daqui como um ídolo, mas foi embora de uma maneira tola", comentou Cerezo, que disse não saber se alguém do clube tentou a contratação de Fernando Torres, hoje no Milan.

"Temos muita consideração pelo Fernando porque ele torce pelo Atlético, como ele próprio já disse", acrescentou.

Questionado sobre os prêmios entregues pela Liga de Futebol Profissional (LFP), responsável pela primeira divisão do Campeonato Espanhol, relativos à última temporada, Cerezo elevou o tom das críticas.

Campeão espanhol em 2013/14, o Atlético só levou o troféu de melhor técnico, conquistado pelo argentino Diego Simeone.

"É anormal que uma equipe campeã e que tinha sete jogadores entre os 11 titulares da LFP não receba mais que um prêmio. A LFP é uma instituição séria e teria que existir um sistema para garantir a veracidade dessa premiação", questionou.

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