Rio - Tudo indica que o Vasco terá, afinal,eleições em novembro mas a perspectiva assusta e assombra.A oposição tenta se unir para obter a vitória mas não existe um planejamento definido ou algo consistente que garanta uma administração diferente do que se viu com Roberto cujo maior mérito foi afastar Eurico. Mas exatamente a outra oposição,com o mesmo Eurico,parece viva e com bala na agulha.Se vencer, teremos de volta aquele Vasco arrogante, com um presidente megalômano e métodos inteiramente ultrapassados que garantem apenas uma ilusória sobrevivência.O clube atravessa um momento ruim em muitos aspectos, principalmente econômico.Seria fundamental uma administração nova, revolucionária, que sepultasse o velho Vasco. Mas isso parece um sonho.
PIOR ANO DO SÉCULO
O que consola um pouco os botafoguenses é que o clube já esteve pior, com 21 anos sem título, sem sede e sem perspectiva.A partir de 89, as coisas mudaram e houve quase uma ressurreição. Mas, no século 21,nada foi pior do que 2014. Crise profunda, campanhas tenebrosas,sem dinheiro e sem governabilidade.A queda está próxima e haverá muitos cacos na estrada.
O ANTES E O DEPOIS
Há poucos meses, a possibilidade de que o Flamengo chegasse ao fim do ano lutando para não cair e fora das fases finais da Copa do Brasil era grande.A diretoria parecia distante e tecnocrática,pouco antenada com o clube,ainda mais pelo desastre na Libertadores.Mas,comVanderlei, tudo se ajeitou no Brasileiro e veio uma campanha surpreendente na Copa do Brasil.
TEMPO PARA MUDAR
O Fluminense renovou há pouco, em termos mais modestos,o contrato com a Unimed, embora por valor comparável ao de outros grandes clubes.Talvez a cláusula de exclusividade atrapalhe voos paralelos.Mas com tanto tempo garantido para razoáveis investimentos, o clube não deveria se acomodar e sim preparar o seu novo futuro para não se ver de repente sem um plano B.
HISTÓRIA TRISTE
A volta de Adriano às manchetes é duplamente triste.Primeiro,pela prematura decadência de sua carreira- ainda com idade boa para brilhar, ele andou jogado por times de menor expressão e foi parar na segunda divisão da França.Para piorar, voltou ao ar a sua antiga ligação com traficantes.É um caso clássico de como jogar fora uma vida.
