São Paulo - O caso envolvendo a escalação irregular do meia Héverton pela Portuguesa em 2013, que acabou levando a equipe paulista para a Série B, ganhou mais um capítulo neste terça-feira, quase um ano depois do ocorrido. Segundo o inquérito de investigação do Ministério Público de São Paulo, o clube do Canindé recebeu dinheiro para colocar o jogador em campo contra o Grêmio. Julgada pelo STJD, a Lusa foi punida em quatro pontos e foi rebaixada para a Segundona. A investigação agora visa saber qual a origem do dinheiro e que representante do clube paulistano recebeu a verba. As informações são do jornal "O Estado de S.Paulo".
Segundo a publicação, o MP concluiu que dirigentes e funcionários dos departamentos jurídico e de futebol do clube paulistano tinham conhecimento de que o jogador não poderia ser escalado. As provas seriam e-mails e contatos telefônicos. Houve quebra do sigilo bancário de funcionários da Portuguesa para descobrir a movimentação financeira que caracterizasse a fraude. Por conta disso, se poderá concluir qual a origem do dinheiro.
Com o parecer do Ministério Público, os prováveis clubes suspeitos do pagamento para a Portuguesa são Fluminense e Flamengo. O Tricolor por estar na zona de rebaixamento e ter escapado da degola devido às irregularidades de Lusa e do Rubro-Negro. E também a equipe da Gávea por ter escapado da queda apenas por conta da punição ao clube do Canindé. Caso a Portuguesa não perdesse os quatro pontos, o Flamengo jogaria a Série B, já que o clube também foi punido pelo STJD pela escalação irregular de André Santos, terminando o Brasileirão de 2013 na 16ª colocação.
