Rio - Rosberg foi um grande adversário e o título para ele também seria merecido, lutou até o fim e deu emoção a um ano com domínio total da Mercedes (16 vitórias, 11 dobradinhas e 18 poles). Mas o que Hamilton fez ao longo da temporada foi coisa de gênio e o bicampeonato é um prêmio para quem mais mereceu. Não apenas pelas 11 vitórias e, sim, por tudo o que fez na pista. Se Rosberg o superou nas poles (12 a 7), o inglês foi muito melhor nas corridas e nas disputas diretas por posição. Hamilton por duas vezes precisou tirar diferença de pontos igual ou superior aos 25 conquistados com uma vitória e conseguiu graças a alguns shows particulares, como o do Bahrein, quando segurou um Rosberg mais rápido e com pneus melhores, na mais linda disputa do ano. O outrora inconsequente piloto também foi maduro e cirúrgico quando preciso, como nos EUA, ultrapassando o alemão de surpresa. Sem falar nos GPs da Alemanha e da Hungria, quando Hamilton largou atrás (teve problemas no carro), passou por todo mundo e diminuiu o prejuízo chegando em 3º. Abu Dhabi foi o fim merecido para quem mais deu show em 2014.
ALEMÃO SAI POR CIMA
Fora as polêmicas de Mônaco e da Bélgica, Rosberg — que pagou pelos erros, como a falha na largada de ontem — foi digno do vice, com bela atitude, indo até o fim do GP mesmo com problemas.
OUTRO GRANDE NOME
Ricciardo foi o melhor piloto entre os ‘normais’. Três vitórias, grandes corridas, foi quem mais ultrapassou no ano e ainda atropelou o tetracampeão Vettel. Um grande futuro pela frente.
ESPERANÇA PARA 2015
Que corridaça de Felipe Massa! Fechou em grande estilo um bom fim de temporada, em que ajudou a Williams a renascer. Os três pódios e as corridas consistentes apagam um pouco o ano decepcionante pelos resultados. Seja por falha própria, azar ou erros da Williams, o brasileiro poderia ter ido melhor (ficou em 7º lugar). Basta olhar o desempenho de Bottas, outro destaque em 2014.
