Por pedro.logato
Rio - O que tinha tudo para ser o fim só reescreveu um novo começo. Otimista e ansioso, Anderson Silva afirmou ontem em coletiva durante o evento de um patrocinador, na Barra da Tijuca, que readquiriu a confiança de chutar com a perna esquerda e não vê a hora de entrar no octógono. O desejo de lutar novamente pelo cinturão existe, mas tudo tem seu tempo. Antes, porém, há o duelo contra Nick Diaz, dia 31 de janeiro, em Las Vegas: um marco para o esporte e que trará alívio ao ex-campeão dos médios do Ultimate.
“Minha preocupação é como vai ser a volta e não com o adversário. Quero voltar logo, estou preocupado com a minha performance. Não é medo, mas dúvida. Depois de levar o primeiro soco, porém, vai ficar tudo certo. Nós (Nick e ele) estamos voltando de lesão e será um combate parelho”, comentou Anderson.
Anderson Silva está próximo de retorno ao UFCAg. News

O Spider será garoto propaganda do aplicativo Viber, no qual os fãs poderão interagir e ter acesso a seus treinos. Fora de combate desde 28 de dezembro de 2013, o brasileiro, de 39 anos, temeu pelo pior.

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“O que me lembro é que eu pensava que tinha acabado, que ali era o fim de tudo. Fiquei em estado de choque. Agora está tudo bem. Os treinos estão fluindo. Estou ansioso para voltar a lutar e dar alegrias ao público”, disse.
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Animado, Anderson roubou a cena no evento ao trocar de lado e ser repórter por um dia. Brincalhão, ele contou que vai usar a perna, sim, mas de uma forma diferente.
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“É um movimento que faço desde criança, desde os meus oito anos. A perna já está boa e espero poder chutar bastante. Mas, na dúvida, vou chutar mais da cintura para cima”, declarou, sorrindo. Confiança e alegria não vão faltar ao eterno campeão.
‘LUTA’ CONTRA PRESSÃO DA FAMÍLIA
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Se vencer Nick Diaz no evento de 31 de janeiro e conquistar uma oportunidade de retomar o cinturão dos médios do UFC, que deteve por sete anos, Anderson Silva terá que lutar contra a pressão dos seus filhos. Segundo ele, a rotina de um campeão do UFC é muito extensa e estressante.
O Spider ainda afirmou que nesse período não conseguiu passar mais do que seis meses em casa com a família: “O problema é enfrentar meus filhos. Do dia que fui campeão até o que perdi o título, se fiquei com minha família por seis meses, foi muito. As pessoas não têm ideia do desgaste”, frisou.
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Colaborou Ulisses Valentim