Por edsel.britto

Rio - É claro que sempre alguém irá dizer que os pequenos do Rio não são teste para nada e há um fundo de verdade nisso. Mas quando a situação é ruim e há crise e desmotivação se tropeça em qualquer obstáculo. O Flu perdeu a Unimed e temia-se que, apesar dos adversários fracos, fosse sentir muito. Isso não aconteceu porque a torcida viu o time concentrado, com vontade, Jean absoluto no meio campo e Fred em forma física e cercado por jogadores mais interessados em colaborar do aparecer individualmente.

O jogo de hoje é talvez o mais forte desafio até agora — o Volta Redonda é um pequeno que cumpre boa campanha e poderoso em casa. Mas o trunfo tricolor é o elenco equilibrado, com numerosas opções e a perspectiva da utilização de reforços da sub-20, como Gerson e Kennedy.

Jean é um dos pilares na transição do FluminenseBruno Haddad/Fluminense F.C./Divulgação

A VEZ DE JOBSON

O destino parece camarada com Jobson e, por mais que tenha aprontado, há sempre uma porta aberta para ele. Ano passado, o pênalti perdido contra o Figueirense parecia a pá de cal. Mas, agora, com a lesão de Pimpão, ele consegue vaga no ataque. Contra o Bangu foi bem, mas o que se pode esperar de Jobson? Basicamente depende dele, o que pode ser positivo e negativo.

A MUDANÇA

A entrada de Thalles no lugar de Rafael Silva é a novidade no Vasco e a grande chance para ele se tornar titular. O Barra Mansa é o time mais fraco do Carioca e o jogo será na Colina. Tudo ajuda. Thalles, bom jogador, ainda mostra certa imaturidade, mas o Vasco, favorito, deve se manter no grupo de elite. A lamentar o horário terrível das 22h.

QUEM É FAVORITO?

Apesar de as oitavas da Liga dos Campeões terem começado com empates (PSG 1 x 1 Chelsea e Shakhtar 0 x 0 Bayern), há promessa de nível técnico alto e de futebol que deveria ser observado por nossos técnicos. Há times ótimos (Chelsea, Bayern, Real e Barça) e um esquadrão como o dos alemães com Neuer, Schwensteiger, Müller, Götze e Robben merece respeito.

HISTÓRICO

O jogo Corinthians x São Paulo, pela primeira vez na Libertadores, tem potencial para interessar a todo o Brasil. Qualquer vantagem técnica será anulada pela rivalidade de um grande clássico. Ajuda o fato de que não será mata-mata e os dois podem se classificar se fizerem o dever de casa contra o San Lorenzo, atual campeão e sob a bênção do Papa Francisco.

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