Por edsel.britto

Rio - Um dos grandes méritos do Botafogo nesse início de temporada é a consciência de suas próprias limitações. Com isso, os jogadores, sob nova administração, estão se empenhando e conseguindo razoável organização tática. Com Jefferson no gol e jogadores eficientes na frente como Bill (Pimpão em outros jogos), além da recuperação de Jobson, o time ultrapassa os pequenos com certa facilidade.

Ainda mais quando consegue, como ontem em Friburgo, um gol logo de saída. Diante de um adversário com muitos veteranos, o ritmo forte do Botafogo se impôs. O que ainda faz falta é mais talento no meio-campo. Fernandes, boa promessa, peca pela imaturidade, e Tomas ainda está perdido. O Botafogo só sofreu um pouco no final da fase inicial mas depois, com autoridade, liquidou o jogo.

Gegê marcou o terceiro gol da vitória do Botafogo sobre o Friburguense por 3 a 0Vitor Silva / SS Press

A QUEDA

O Flu não fez uma boa partida em Volta Redonda e, mais por isso do que por mérito do adversário, foi derrotado surpreendentemente. Até fazer o primeiro gol, o time da casa era mais perigoso. Só a partir da vantagem que o Flu acordou e com algumas mudanças passou a atacar. Até empatar com Jean. Aí tudo voltou atrás e o Voltaço acabou vencendo no contra-ataque.

SEM PRESSÃO

O Fla tem tudo para desfilar hoje no Maracanã contra o Boavista como em um baile pós-carnavalesco. Tem um time superior, acertado, Vanderlei pode continuar fazendo suas experiências e a questão da posição de Cirino cai até para segundo plano. Contra os pequenos ele vem faturando e isso é o que importa. Vamos ver nos clássicos.

HORA DE PARTIR

Walter se diz desmotivado no Flu e nem precisava falar. Basta ver as suas atuações. No Brasileiro ele raramente aproveitou as chances e se considerava sem espaço pela concorrência. Muitos se foram e ficaram Wagner, Fred e os garotos e Walter continuou apático. Afinal, o que falta? Talvez seja perder peso, mas ele não admite e por isso talvez o Flu já esteja sobrando na sua carreira.

AMARGO FIM

Não há mais saída para Anderson Silva. Ou melhor, a saída é terminar a carreira com a maior dignidade possível, dedicando os próximos anos a ensinar em uma academia ou popularizando o esporte. Infelizmente, a ânsia por recuperar o orgulho de vencedor e não correr risco de derrota o levou a ingerir medicamentos proibidos.

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