Rio - Talhada pelo fracasso, Ronda Rousey é um sucesso porque não se permite mais errar. Meticulosa, a campeã dos galos do UFC foi uma judoca dedicada que não atingiu o patamar desejado. Severa consigo, ‘Rowdy’, 28 anos, porém, aprendeu lições importantes após a prata no Mundial de 2007 e o bronze na Olimpíada de Pequim, no ano seguinte. Quando você é seu adversário, os outros não se comparam. E ela se cobra muito. Ao migrar para o MMA, a bela passou a valorizar cada segundo, sem desatenção. Prova disso: são só 24min48s gastos em dez lutas e soberania usando sua arte marcial. Com pressa, Ronda pega Cat Zingano, em Los Angeles (EUA), e quer levar o nono braço para casa:
“O MMA está em um estágio como estava quando Royce Gracie começou a lutar. Ninguém conhecia o jiu-jítsu direito, e ele tinha vantagem. Quando eu comecei, sabia que o judô era um buraco para todo mundo. Tenho sorte por ter as habilidades certas. Acredito que, quando eu me aposentar, todo mundo terá que estudar judô”, declarou ‘Rowdy’, a mulher no tempo certo.
COM DURINHO A CHAPA É QUENTE
O rival de Gilbert Durinho mudou, mas o objetivo é o mesmo: dar show no Maracanãzinho. O niteroiense vai pegar Alex Cowboy no UFC Rio, dia 21: “Meu foco é na vitória, independentemente do adversário. Quero fazer uma nova grande apresentação para os fãs”, decretou.
JUSTA HOMENAGEM
O médio-ligeiro Esquiva Falcão encara Mike Tufariello, hoje, na Flórida (EUA), em busca da sétima vitória para homenagear Adilson Maguila — internado em São Paulo com Mal de Alzheimer e demência.
