Por pedro.logato

Rio - Foram duas partidas bem diferentes no Morumbi. No primeiro tempo, equilíbrio mais na base da correria, sem um bom nível técnico e até com um pouco de supremacia do Flamengo, que mostrava muita vontade, apesar de suas evidentes limitações. O São Paulo se ressentia dos muitos desfalques. Eram raros os lances de perigo e o Fla, sem objetividade, não se aproveitava das circunstâncias favoráveis. Na fase final, o técnico Milton Cruz resolveu ganhar o jogo e conseguiu. Colocou Ganso e, como em terra de cego quem tem um olho é rei, o São Paulo começou a tomar conta do jogo. Envolveu o Flamengo no toque de bola, propiciando a Luis Fabiano melhores jogadas de gol. Quando Pato entrou, então, o Fla se perdeu ainda mais. Logo Wesley, depois de jogada de Pato, deixou Luis Fabiano na boa para marcar. A dez minutos do fim, passe precioso de Ganso encontrou Pato livre para fazer o segundo. Desabou então um temporal e o jogo ficou nivelado. Ganso cometeu pênalti que Everton, um dos melhores do Fla junto com Pico, converteu. Ficou nisso. Vitória justa do time que, pelo menos por algum tempo, tratou bem a bola.

Pato fez o segundo gol do São PauloAle Cabral

CAINDO NA REAL

Uma semana depois da festa pelo título carioca a torcida vascaína caiu um pouco na real e sentiu que a rotina nacional é bem diferente. Mesmo diante de um time até modesto como o Goiás, o Vasco sofreu, demorou a se impor em campo e só conseguiu ameaçar na base da pressão. Chegou até a se assustar em esporádicos contra-ataques goianos e o 0 a 0 ficou como símbolo da mediocridade. Não animou ninguém e deixou uma sensação amarga. O jogo mereceu o público pequeno.

SÓ O SUFICIENTE

O Botafogo não jogou bem em Belém e fez mais ou menos o que se esperava dentro de suas limitações. É um time fraco tecnicamente, com ataque bisonho, meio- campo sem criatividade e esquema sem velocidade. Era jogo para empate, mas uma boa jogada no fim permitiu os três pontos. Um prêmio à atuação de Rodrigo Pimpão, mas também ficou a advertência dos perigos da campanha. No mesmo nível de vários outros, o Botafogo pode ter dificuldades para voltar à elite.

GALERA FRUSTRADA

Os mais de 20 mil tricolores que se aventuraram sábado no Maracanã mereciam coisa melhor. Esperavam um Fluminense passado a limpo, sem o peso do mau Carioca e disposto a mostrar algo diferente, um time que juntasse determinação com a força da camisa. Nada disso aconteceu. Jogou um futebol de baixo nível, começando pela ineficiência dos laterais até um ataque desarvorado, no qual Fred lembrava os piores tempos. Só se safou na inspiração de Vinicius.

SEM MEDALHA

Já nas vitórias anteriores, era fácil perceber que o campeão da Superliga, o Rio de Janeiro, teria dificuldades no Mundial. Contra as russas do Dínamo Krasnodar bastou a atuação de Kosheleva para derrubar o time. Ela fez 30 pontos nos 3 a 1 com a ajuda da brasileira Fê Garay. Nem Natália salvou o Rio, que mostrou falta de agressividade e recepção abaixo do seu potencial. E, na disputa do terceiro lugar, contra as suíças, confirmou-se o fiasco em despedida que Fofão não merecia.

BARCELONA E MESSI JÁ PODEM PREPARAR AS FAIXAS NO ESPANHOL

O fim de semana no Campeonato Espanhol deixou o Barcelona praticamente campeão, após o empate do Real Madrid com o Valencia em jogo em que Cristiano Ronaldo perdeu pênalti. Quatro pontos de diferença faltando duas rodadas parecem um abismo. Depois dos 3 a 0 sobre o Bayern na Liga dos Campeões, há enorme chance de o Barça ir à final e, quem sabe, enfrentar o próprio Real Madrid, em mais um duelo particular de Messi com Cristiano Ronaldo.

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