Por fabio.klotz

Rio - As palavras têm o poder de machucar, desestabilizar e deixar os ânimos à flor da pele. No futebol, em muitos casos, tornam-se parte da estratégia para pressionar o adversário. Vasco e Flamengo não se intimidaram, trocaram farpas e iniciaram o clássico fora das quatro linhas. Nesta quarta-feira, porém, às 22h, no Maracanã, falar mais alto não significará nada depois que a bola rolar. Afinal, não se ganha vaga nas quartas de final da Copa do Brasil, contra o arquirrival, no grito.

Jorge Henrique x Guerrero%3A um duelo especial no clássico entre Vasco e FlamengoDivulgação

Por ter vencido o primeiro duelo por 1 a 0, gol de Jorge Henrique, o Vasco tem a vantagem do empate. Entretanto, basta vitória simples para o Flamengo levar a decisão aos pênaltis. Em caso de placar maior, o Rubro-Negro fica com a vaga. Talvez por isso a confiança seja grande. Guerrero decretou, em entrevista à Rádio Globo: “Quero arregaçar o Vasco. Vai ser 3 a 0.”

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O mesmo já tinha sido feito pelo lateral Jorge, que prometeu que seu time acabaria com o confronto no primeiro duelo, e Emerson Sheik, ao afirmar que o Flamengo não tinha rivais à altura no Rio. Do outro lado, o presidente Eurico Miranda, com gesto para a frase ‘O respeito voltou. Ponto!’, não perde a oportunidade de ironizar o rival a cada vitória: foram três nos últimos três jogos.

No campo, a decisão

O técnico Jorginho garante que as provocações não atingem o Vasco: “A gente não entra nessa. Vivi isso na minha época de jogador. Nossa melhor resposta será em campo. É na hora da partida que o atleta faz o que sabe. Queremos a classificação e nada mais.”

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Oswaldo de Oliveira concorda. Porém, o técnico do Flamengo fez questão de lembrar a rivalidade histórica entre os clubes. “Esse clima de Vasco e Flamengo sempre foi assim. Lembro bem, tem sempre essas coisas, dizem coisas aqui e lá. Isso não é o mais importante. O importante é a bola rolar. E, lógico, espero que o Flamengo vença”, completou.

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