Por fabio.klotz

Rio - No afã de querer mostrar serviço, o ministro da Pesca, Helder Barbalho, confirmou, segunda-feira, que vai mesmo realizar o “1º Campeonato Brasileiro de Pesca Esportiva”, como se o Brasil já não promovesse competições do gênero desde sempre. Em vez de querer inventar a roda, bem que nosso nobre ministro poderia apoiar dezenas de torneios regionais, nacionais e internacionais que já existem. Ou mesmo, quem sabe, acabar com o racha na pesca, com a CBPDS de um lado e Nova Pesca Brasil, de outro. Como a coluna é do bem e deseja o melhor para o esporte, aqui a gente mistura de tudo um pouco.

Os títulos brasileiros em competições de pescaReprodução

Por exemplo, um dia antes de o ministro anunciar a sua gincana, o clube Hilal (ES) promoveu o 29º campeonato de pesca de Vitória, reunindo 260 atletas de todos os estados, da lavra da Nova Pesca. Já a seleção brasileira sub sagrou-se campeã pan-americana em Acapulco e, no ano passado, o Brasil ficou em terceiro no Mundial de Pesca Oceânica, no Espírito Santo, pela CBPDS. E por aí vai. O ministro tem todo o direito de querer reformular a pesca esportiva, se for esse o caso. Ele só não pode apagar a sua história. Pois estaremos aqui sempre para recontá-la.

Monster show

A festa era da pauliceia desvairada, mas quem comeu o bolo foi uma empresa gaúcha. Pela terceira vez seguida, a Monster 3X conquistou o troféu de melhor isca soft na Pesca Trade Show, em São Paulo. Não satisfeita, ainda ganhou no melhor vestuário. Dono da Monster, Delano Algayer tira onda com as duas taças, ao lado do carioca Emiliano Pereira, do staff da empresa aqui no Rio.

Delano Algayer tira onda com as duas taças%2C ao lado do carioca Emiliano PereiraDivulgação

E mais...

Aliás, é inaceitável que, por sua pujança no esporte, o Rio não tenha evento semelhante. Já passa da hora de lojistas, fornecedores e fabricantes se unirem em torno dessa ideia. Rio Pesca Trade, já!

Mais concorrentes

Daphener Victória: robalo, na isca de camarão vivo, em Muriqui; Fabrício Malcher: pampo, na isca artificial, pesca de caiaque, Gragoatá; Juvenal Oliveira: garoupa, na isca de sardinha, Forte São Matheus, Cabo Frio; Eziel da Silva (Carioca): congro-rosa, na isca de sardinha, Forte São Matheus, Cabo Frio; Wagner Souza Guimarães: anchova, na isca de sardinha, em Barra de Guaratiba; Delmaria (Preta): pampo, na isca de tatuí, em pesca de praia, em Saquarema.

Leitores capricharam na pescariaDivulgação

Condições do tempo

Entrada de sudoeste deixa tempo instável e o mar agitado no fim de semana no Rio. De Lua Minguante, maior variação da maré hoje é de baixa a 0.4m, à 1h20, e alta de 1.0m, às 17h50.

Dicas de peixes

Carlinhos Piraúna:

Arpoador — carapicu (dia); Copacabana — corvinota e papa-terra (noite); Leme — carapicu(dia); pista Claudio Coutinho — marimbá (dia); Flamengo — corvinota (dia); Pedra da Onça, ilha do Governador — corvinota( dia/noite).

Gilberto Ohoishi:

(22-99839-6442): em Arraial do Cabo, na Praia Grande — peruá, pargo, olho-de-cão, corvina e xerelete; na Ponta do Focinho — maria-mole, castanha, goete e corvina; no Largo da Ilha — pargo, olho-de-cão, peruá, xerelete e pitangola; na Boca da Barra — maria-mole, castanha e goete; no Saco do Cherne — pargo e olho-de-cão; na Ponta da Prainha — pargo, pescadinha, goete e espada (entardecer).

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