Por renata.amaral
Chile - O técnico argentino Jorge Sampaoli interrompeu as férias e viajou para Santiago conforme veicula a imprensa do Chile, aumentando os rumores de um pedido de demissão do comando da seleção campeã da Copa América.
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Nos últimos dias, a informação de que o alvo de diversos clubes brasileiros nos últimos anos, teria dito a amigos que se vê mais fora do que dentro da 'Roja', também conforme publica os meios de comunicação locais.
Sampaoli pode deixar a seleção chilenaEfe

O mais recente conflito surgiu pelo pedido de demissão do auxiliar de Sampaoli, o também argentino Sebastián Beccacece, que recebeu proposta para assumir o comando da Universidad Católica, a partir da próxima temporada.

A federação chilena (ANFP), exige o pagamento da cláusula contratual de US$ 1,5 milhão (R$ 5,65 milhões), o que deve inviabilizar o acerto com o clube de Santiago, para a irritação do treinador da seleção.

Sampaoli já havia acertado com o espanhol Juan Manuel Lillo, considerado um dos mentores de Josep Guardiola, para substituir Beccacece. Com a saída do auxiliar atual embargada, a contratação do sucessor também não aconteceu ainda.
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De acordo com jornais chilenos, Sampaoli suspendeu as férias, viajou do balneário de Valparaiso para Santiago, apenas para "expressar o mal-estar" com os dirigentes da entidade, que deixarão os cargos em 4 de janeiro.
A mudança acontecerá como decorrência da implicação do ex-presidente da ANFP Sergio Jadue, no escândalo de corrupção pela venda de direitos de transmissão e marketing de competições na América do Sul.
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O dirigente, mais próximo a Sampaoli, se entregou à Justiça dos EUA, em tentativa de reduzir uma eventual pena. No Chile, Jadue é investigado por supostos crimes de lavagem de dinheiro e recebimento de propina.
Sampaoli se reuniu com o presidente interino da ANFP, Jaime Baeza, e com o tesoureiro da entidade, Jorge Fistonic. O objetivo do técnico era lembrar que havia um acordo com o ex-mandatário para liberar Beccacece, em caso de proposta.
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Ainda de acordo com relatos da imprensa, Sampaoli deixou claro que, nas atuais condições, a continuidade na seleção estava ficando cada vez mais improvável.
A resposta dos dirigentes é de que a situação está sendo analisdada juridicamente, inclusive pela cláusula do auxiliar estar vinculada a do próprio treinador. Além disso, Baeza e Fistonic pediram que o argentino não tome qualquer decisão até 4 de janeiro.